Por Paulo Thomaz
Aprovada pelo Conselho Mundial da FIA Motor Sport, a segunda temporada da Fórmula E terá 11 etapas a serem realizadas em 10 cidades, entre outubro de 2015 e junho de 2016.
Para quem ainda não viu, a Fórmula E corresponde aos carros de corrida não poluentes, movidos a eletricidade.
A temporada de 2015/16 terá início no dia 24 de outubro, no circuito de Beijin, na China. As equipes fizeram seus preparativos para a segunda temporada, realizando acertos e ajustes na Inglaterra. O foco foi a suspensão, “ponto frágil do chassi Spark”.
Com algumas alterações em relação à temporada anterior, a temporada chega com um calendário semelhante ao de temporada passada, trazendo mudanças como a substituição do ePrix de Mônaco que, por incompatibilidade de data, não poderá sediar a prova, dando lugar a Paris. Miami possivelmente será substituído pelo México.
A popularidade do campeonato cresceu vertiginosamente. Cento e oitenta cidades já mostraram interesse em sediar as corridas.
Uma mudança significativa para as equipes foi para o fornecimento de novos propulsores que, até então, só eram fornecidos pela McLaren. A FIA homologou 8 equipes como fabricantes, das 10 já participantes. Assim, 8 poderão fornecer, fabricar e usar seus próprios propulsores, com iniciativa própria ou em parceria.
Para não elevar custos, as mudanças irão se limitar ao Power Train (e-motor, inversor, caixa de velocidade e sistema de arrefecimento). O restante do carro permanece como está atualmente (mesmo chassi para todos).
A potência para as corridas foi aumentada de 150kw para 170kw. Assim, as disputas entre os carros ficarão mais rápidas e excitantes. O campeonato, de todo modo, permitirá aos fabricantes prosseguir com inovações.
Nessa nova temporada, várias equipes mudaram de nome, devido às alterações de patrocínio e das parcerias entre os fabricantes. Campanhas publicitárias contarão a história de cada cidade onde será disputado o ePrix..
A temporada, portanto, promete!
Os carros elétricos são uma realidade e o esporte permitirá, a exemplo do que ocorreu sempre com a mecânica tradicional da Fórmula 1, o desenvolvimento de tecnologias para carros urbanos, agora com energia limpa e sustentável.
Boa Temporada a Todos !
Paulo Thomaz é jornalista e especialista em mecânica automotiva.
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