“Se a coesão da nossa sociedade era mantida outrora pelo imaginário de progresso, ela o é hoje pelo imaginário da catástrofe”. (Jean Baudrillard).
“Nouvelle Droite”: o lobo veste a pele do cordeiro
A expansão do ecologismo na França, Itália e Bélgica se deu através do movimento cultural e político denominado “Nouvelle Droite”, ou seja, “Nova Direita”. Fundada no inverno de 1968, na França, essa escola de política teve grande influência das obras de Alain Benoist e do Grupo de Pesquisa e Estudo sobre Civilização Européia (GRECE).
O objetivo do grupo foi formar uma nova escola de pensamento para contestar a ideologia reinante, isto é, o Liberalismo Político e Econômico e o Racionalismo Iluminista para, a partir da crítica, resgatar os fundamentos da cultura e da identidade européias.
Desde a sua fundação o GRECE exerceu influência significativa sobre a Extrema Direita Européia em geral, influência que só tem aumentado nos últimos quarenta anos.
Dentre outras publicações, a difusão da sua ideologia ocorreu através da revista conservadora “Le Fígaro Magazine”, veículo que até 1980 foi um dos principais meios de divulgação das idéias da “Nouvelle Droite”. Isso porque, com a eleição do presidente socialista François Mitterrand, em 1981, o movimento “Nouvelle Droite” passou a ser destituído do “Le Fígaro Magazine”, obrigando Alain Benoist a fundar uma nova revista, a “Krisis” que contou com uma coluna para articulistas notadamente de esquerda, tais como: Jean Baudrillard e Georges Dumézil.
O intercâmbio de ideologias díspares possibilitou à “Nouvelle Droite” apropriar-se ideologicamente de categorias teóricas oriundas do campo prático da esquerda como, por exemplo, a teoria de Antônio Gramsci que diz que a conquista do poder político passa pelo poder cultural, axioma que se tornou fundamental na estrutura crítica e na estratégia política da “Nova Direita”. Apesar dessa clivagem com teóricos esquerdistas a escola de Benoist passou a se situar essencialmente como uma síntese ideológica do movimento “Revolução da Direita de Weimar” (RDW).
A “Revolução da Direita de Weimar” surgiu como movimento político na Alemanha pós I Guerra Mundial. Sua ideologia se caracterizou como oposição ao conceito de “revolução” como mudança radical da ordem política apresentada como única alternativa confiável de transformação social e econômica defendida pelos grupos políticos representados por comunistas, anarquistas e socialistas.
Todavia, o movimento “Revolução Direita de Weimar” não aceitava as mudanças evolucionárias propostas pelas Sociais Democracias. A Social Democracia com base nos ideais do iluminismo e do racionalismo propunha que as mudanças políticas e econômicas deveriam ser administradas politicamente dentro da ordem sócio institucional, o que implicava na formulação de alianças com os distintos movimentos sociais e políticos, aspecto que incomodava os extremistas de direita alemães.
Contrários aos ideais do iluminismo, os adeptos da RDW não comungavam com o princípio do igualitarismo, um dos grandes pilares da democracia liberal, pois acreditavam que a Alemanha somente poderia recuperar a sua hegemonia política e estabilidade econômica na medida em que resgatasse os valores tradicionais do povo alemão, aspecto que remeteu ao fortalecimento do nacionalismo com ênfase no respeito à diversidade étnica e cultural. Assim, a família, a terra e a propriedade passaram a assumir importância radical na transmissão da cultura por meio da tradição e do mito do homem totalmente integrado à terra e à natureza.
Segundo a “Revolução Direita de Weimar”, o iluminismo, ou seja, o racionalismo das luzes é pura aridez frente ao “antropocosmomorfismo”, que alude o homem com seu corpo e seus sentidos como órgão ativo do “organismo total” que é a natureza. O homem não pode ser desligado do Todo que é a Terra, porque ele é seu órgão.
Deste “antropocosmomorfismo” deriva o que a história das idéias chamou sucessivamente de “Revolução Alemã” ou “Revolução Conservadora”, ou ainda, “Revolução Direita de Weimar” que lhe são avatares posteriores, tal como hoje em dia a “Nova Direita” posiciona-se claramente e sem ambiguidades como herdeira deste filão, num contexto já não puramente alemão, mas europeu e mundial.
O francês Benoist, grande pensador da “Nouvelle Droite” e continuador do pensamento da “Revolução Conservadora Alemã”, acadêmico e filósofo, estudou Sociologia, Direito e História das Religiões. Foi um dos fundadores do movimento, além de ter sido um crítico fervoroso das chamadas políticas “neoliberais”, dos mercados livres e da democracia liberal. Foi grande admirador da civilização européia tradicional e do paganismo como vínculo de elo da “Ecologia Profunda”.
O conceito de “Ecologia Profunda” foi primeiramente cunhado pelo filósofo norueguês Arne Naess (1912-2009) em 1973. Para Naess a Ecologia tradicional se limita à defesa de uma simples gestão ambiental; busca conhecer os interesses ambientais e os relativos à produção ambiental; por isso é rasa e superficial porque não questiona os fundamentos das sociedades ocidentais.
De outra forma a “Ecologia Profunda” considera que o homem não tem direito à exploração da natureza em relação aos outros seres vivos, pois que não são superiores aos demais animais. Ainda, conforme Naess, o antropocentrismo derivado do cristianismo considera o homem como o centro do mundo; superior as outras formas da natureza que, por sua vez, se constitui como a origem do desastre ecológico atual.
O ultra radicalismo da “Ecologia Profunda” serviu de inspiração para o ecologismo político da “Nova Direita Européia”. Embora os defensores da “Ecologia Profunda” não mencionem a verdadeira origem de seus axiomas filosóficos, um olhar mais crítico e apurado revela a nítida inspiração na filosofia de Martin Heidegger.
Além de ter nutrido grande simpatia pelo nazismo, esse filósofo alemão, foi filiado ao nacional socialismo, desenvolveu um pensamento filosófico de cunho anti-humanista, anti-tecnológico e anti-classista que ajudou a perpetuar o fascismo rácico e xenófobo do nacional socialismo, bem como influenciou o movimento “Revolução Direita de Weimar”.
Os famosos ex-alunos de Heidegger: Herbert Marcuse e Jean Paul Sartre esforçaram-se para salvar a produção intelectual do mestre do seu vínculo hediondo com o nazismo, mas essa defesa foi sepultada definitivamente quando o filósofo chileno Victor Farias publicou, em 1988, o livro “Heidegger e o Nazismo”.
Os defensores de Heidegger tentaram desqualificar o texto de Farias, por ser latino-americano, mas não adiantou: o filósofo chileno arguto na análise atingiu de forma certeira a bíblia secreta da “Ecologia Profunda”. Se foi ingenuidade ou desonestidade dos alunos de Heidegger não se sabe. Entretanto, a verdade mostrou a total impossibilidade da separação entre a prática de um homem e sua produção intelectual, uma vez que a ideologia é sempre a verdade da prática. No caso Heidegger é a sua própria obra intelectual a clamar a coerência entre a sua prática e o seu pensamento.
Hoje, de forma ridícula, os “historiadores” da “Ecologia Profunda” tentam atribuir ao Índio de Seattle e a sua singela carta ao presidente norte americano Franklin Pierce, em 1854, a origem dos princípios da “Ecologia Profunda”. Inclui nessa farsa a obra do escritor Henry Thoreau intitulada “Walden”, que enfatiza o tema do mito da natureza intocada, texto que se insere no estilo romântico que predominou na literatura do Século XIX.
Retornando a Benoist percebe-se que ele também flertou com o racismo, o xenofobismo e o antissemitismo. Isso porque um dos princípios fundamentais do pensamento da “Nouvelle Droite” é o conceito de “Etnia Diferencialista” que defende o direito que cada grupo étnico tem de preservar a sua cultura e seus valores oriundos da história e origem dos povos. Por isso é contra a globalização e o liberalismo.
A “Etnia Diferencialista” afirma que o liberalismo tende para a destruição das identidades culturais pela imposição do igualitarismo. Assim, o igualitarismo promovido pelas democracias liberais não passaram de utopias desenvolvidas no pensamento ocidental sob duas formas: primeiro através das economias de mercados, segundo, por meio das economias de estado centralizado.
De acordo com Benoist a origem do “igualitarismo” remonta o cristianismo e é uma utopia, na medida que a natureza é essencialmente desigual. Sendo assim se posicionou contra a integração da Turquia à União Européia e também à imigração árabe na França. E disse abertamente que a formação de uma elite intelectual está amplamente relacionada com hereditariedade.
De qualquer modo, a tese da “Etnia Diferencialista” encontrou eco no princípio ecológico da proteção dos ecossistemas através da guarda da pureza e manutenção da diversidade animal. Afinal, para os ecologistas o homem é parte integrante da natureza e a conservação dos ecossistemas implica na permanência da pureza rácica que pode ser alterada pela miscigenação.
Destarte, a “Extrema Direita” não irá parar de fustigar a miscigenação sobre todas as suas formas, designando como tarefa da ecologia a “defesa da identidade”; quer dizer, a preservação do meio ético e cultural dos povos, começando evidentemente pelo povo europeu.
Num Colóquio sobre Ecologia realizado na Europa em 1991, Bruno Mégret, líder do partido de extrema direita “Front Nacional da França” (FN), – partido que hoje está no poder desde as eleições de maio de 2014 -, afirmou com toda a clareza que lutar somente pela preservação das espécies animais é aceitar, ao mesmo tempo, o desaparecimento das raças humanas pela miscigenação, o que é para ele muito contraditório.
Nesse sentido, vale notar que Benoist e o movimento “Nouvelle Droite” acreditam piamente nisso, podendo-se afirmar que o pensamento Benoist desenvolveu uma atualização do fascismo ou a constituição de um neofascismo.
Para Benoist a “Nova Direita” não é um movimento político, mas uma escola de pensamento que se insere numa prática “metapolítica” definida por Max Scheler (1874-1928) como a tarefa de desmistificar a cultura dominante, cuja consequência natural é retirar sustentação ao poder político, para finalmente substituí-lo, sendo que para esse fim último há de fazer política.
Após mais de 40 anos a “Nova Direita” continua produzindo e divulgando a sua doutrina em livros, jornais, colóquios, conferências, seminários e cursos. De fato, nunca se envolveu diretamente na política institucional partidária, porém tem fomentado uma crítica contundente em relação à Democracia Liberal e ressaltado valores da cultura tradicional européia a ponto de interferir drasticamente nas eleições de maio de 2014, levando à mais estrondosa vitória da extrema direita no continente europeu.
O documento “Manifesto da Nova Direita” diz que a história é o resultado da vontade e da ação humana, mas sempre no marco de convicções e crenças e nas representações que lhes dão significado e direção. O grande objetivo da “Nouvelle de Droite” é: contribuir para as renovações sócio históricas, objetivo que vem atingindo de forma muita efetiva.
“Nova Direita” e a “Ecologia Profunda”: o avanço do “Neofascismo”
A recente e estrondosa vitória da Extrema Direita na França e na Europa, resultou, principalmente para o Parlamento da União Européia (UE), como a ponta para uma extraordinária vitória da tradição e do ecologismo sob todas as utopias socialistas e da social democracia.
As eleições de maio de 2014, nos diversos países europeus, apresentaram números que indicam um futuro sombrio para os valores do Liberalismo Político e para as Democracias Liberais européias, pois foram palco da vitória do conservador Partido Popular Europeu (PPE), que totalizou 212 das 751 cadeiras, e da ascensão de partidos de extrema-direita.
O resultado mais impressionante foi na França, com a vitória da ultradireitista da Frente Nacional de Marine Le Pen. A legenda conquistou cerca de 25% dos votos e 24 cadeiras no Parlamento Europeu, um terço das 74 que o país possui. Em 2009, o partido havia alcançado apenas 6% dos votos.
No Reino Unido, o partido eurocético UKIP (Partido para a Independência do Reino Unido), defensor da saída da União Européia, também conseguiu 24 lugares no Parlamento, com aproximadamente 27% dos votos. Em 2009, foram cerca de apenas 16% dos votos e 13 cadeiras.
Na Grécia, a neonazista Aurora Dourada teve cerca de 9% dos votos, conquistando três cadeiras. A legenda é criticada por atos de racismo, xenofobia e ultranacionalismo.
Outro partido neonazista, o Nacional Democrata da Alemanha, por sua vez, conseguiu pela primeira vez uma cadeira no Parlamento, com 1% dos votos. Além de xenófoba, a legenda também é acusada de querer que a fronteira da Alemanha volte a ser aquela anterior à Segunda Guerra Mundial.
Na última eleição, os dois partidos neonazistas não haviam conquistado um lugar. Os ultradireitistas Partido da Liberdade da Áustria e Partido da Liberdade holandês, por sua vez, ocuparam 4 cadeiras no Parlamento cada um.
O Grupo Verdes/EFA, que em 2009 elegeu 55 eurodeputados, diminuiu suas cadeiras no Parlamento Europeu, principalmente em países chave como França e Alemanha. Da Aliança Verdes/EFA foi exatamente o Partido Verde Europeu que sofreu maiores perdas. Elegeu 37 parlamentares, contra 47, em 2009.
A EFA, elevou suas cadeiras de 7 para 12 e outros três parlamentares foram eleitos de forma independente, totalizando 52 cadeiras nas eleições de 2014.
A história mostra que os Partidos Verdes nunca tiveram efetivamente o poder político em lugar nenhum, nunca foram situação, embora em vários momentos tenham conquistado a efetiva representatividade política em nível parlamentar.
Os únicos partidos verdes com verdadeira representação política, ainda que ínfima se comparado aos demais partidos de centro esquerda e de centro direita, são os verdes alemães, os chamados “Die Grünen”.
Fundado em 1980, o Partido Verde alemão tem duas raízes muito diferentes. Na antiga Alemanha Ocidental, a sua origem se situa na luta contra o avanço da energia nuclear. Já no lado oriental, na extinta Alemanha Democrática (RDA), os verdes surgiram a partir dos movimentos cívicos de resistência ao regime comunista que desenvolveu fortes afinidades com o “Die “Grünen” do lado ocidental, quadro que se deu após a reunificação da Alemanha a partir de 1989.
Desde 2005, os verdes ganharam muita visibilidade ao se aliarem à direita através de uma coligação (CDU, CSU, FDP) chefiada por Ângela Merkel a atual Primeira Ministra Alemã.
A figura emblemática do Partido Verde alemão foi o fenômeno político chamado Petra Kelly. Tive a oportunidade de conhecê-la na cidade de Hamburg em 1986, durante uma manifestação contra o acidente nuclear de Chernobyl ocorrido no mesmo ano, na velha União Soviética. Petra me perguntou se no Brasil já existia Partido Verde.
Naquele mesmo ano o Partido Verde brasileiro havia sido criado no Rio de Janeiro pelo grupo formado por Alfredo Sirkis, Herbert Daniel, Guido Gelli, Lucélia Santos e Fernando Gabeira. Antes do Partido Verde brasileiro a Ecologia era pálida promessa nas figuras de alguns destacados e isolados militantes, tais como, José Luztzenberger, gaúcho que organizou em 1971 a Associação Gaúcha de Proteção Ambiental (AGAPAN), uma das primeiras organizações ambientalistas da América Latina.
A eleição européia de 2014 não deixa mentir: a ecologia política é cada vez mais forte no mundo, em todo o mundo ocidental. No entanto em nenhum lugar ela, sozinha, foi parte efetiva do governo, porque simplesmente a política compreende todos os setores da vida humana e não apenas o meio ambiente.
Um projeto político de governo precisa falar de escolas, da segurança e infraestruturas em geral e daí, não se trata mais de ecologia. A ecologia é, sobretudo, um lobby, que pode ser muito poderoso, mas que precisa se aliar à Direita ou Esquerda para atingir o poder político.
Historicamente, a ecologia nasceu à Direita através de um projeto político reacionário de Estado, conforme exaustivamente mostrei no primeiro artigo desse ensaio. Hoje, se integra ao grande projeto Político da Nova Direita Européia e a sua ação lobista não se situa somente pela via parlamentar, mas sim por meio de organizações que integram aquilo que Benoist chamou metapolítica, inserindo-se nessa quadro as organizações não governamentais (ONGs), as Fundações e Institutos de Pesquisas Ambientalistas que, além da Europa tem interferido nas legislações e nas políticas públicas ambientais no mundo.
Aliada à “Nouvelle Droite” a “Ecologia Profunda” deverá substituir as utopias socialistas, uma vez que o seu grande projeto é anticapitalista e o seu projeto político objetiva frear o processo de desenvolvimento econômico. As políticas perpetradas pelos ecologistas profundos somente podem se tornar efetivas em sociedades não democráticas, dada a imposição de um modo de vida considerado ideal pelos ecologistas profundos que vão contra a cultura da lógica do mercado capitalista.
Nesse sentido a Educação Ambiental deverá ser a grande estratégia ideológica, acreditam os ecologistas, para convencer as pessoas a viver sem a abundância de recursos materiais e tecnológicos.
A “Ecologia Profunda” está formando uma casta burocrática que está produzindo uma cultura arrogante que pretende retirar o homem do centro das legislações ambientais conforme vem denunciando Pinheiro Pedro, advogado ambientalista e ex-integrante do Partido Verde brasileiro.
Para Pinheiro Pedro a Gestão Ambiental e o Direito Ambiental têm sido o campo prático de atuação da Ecoburocracia no Brasil, mas também se faz presente em todo o mundo. Ao interferir nas legislações locais o seguimento ecoburocrata acaba lesando a justiça e distorcendo o Direito, o que compromete a segurança jurídica e a solidez das instituições públicas comprometendo o Estado Democrático de Direito.
Conforme Pinheiro Pedro o pretexto é sempre o da intransigência na defesa do “ambiente natural”, de “etnias nativas” e para a “preservação de bens culturais”. As táticas vão desde ameaças e acusações de improbidade administrativa contra o agente público, passando pelas apreensões de bens e embargos de obras sem base fática e legal, além da suspensão de procedimentos administrativos ainda inconclusos, intimidações e suspeições disseminadas por declarações mentirosas deflagradas na mídia.
Não é incomum a prática de perseguições judiciárias a políticos, intelectuais, cientistas e administradores. A Ecoburocracia pretende tornar as questões ambientais, bens jurídicos intocáveis, “imaculados” desprezando os conflitos humanos face ao uso desses recursos ambientais.
Pinheiro Pedro alerta que os empreendimentos estratégicos para o desenvolvimento econômico do País, face a esse fenômeno, acabam desestimulados pela lentidão, pelo volume de exigências administrativas que se engatam numa extensa carga burocrática (muitas vezes descabidas), quando não pela judicialização imprevista dos licenciamentos em curso ou autorizações já concedidas.
Ainda argumenta que fatores como esses estão redirecionando o planejamento energético nacional, cuja perda de aproveitabilidade do seu potencial é flagrante e está demonstrada no plano decenal em curso, caso brasileiro.
Na parte IV desse ensaio vou mostrar como a “Ecologia Profunda” vem dominando o discurso acerca do meio ambiente com prática política não científico, e porque é importante combatê-la na base de orientação das políticas ambientais.
Referências
BENOIST, A. La nueva derecha. Barcelona: Editorial Planeta, 1982.
BRADUWELL, A. Ecology in the 20th Century. The New Haven – USA. Yale University, 1989.
COURTOIS, S. Le livre noir du comunisme. Paris: Edições Robert Laffont, 1997.
GOLDSMITH, E. A bleprint for survival. London: Penguin, 1972.
NUNES, M. A história que os ecologistas não querem contar I. Portal Ambiente Legal, Justiça e Política. Disponível em: <https://www.ambientelegal.com.br/a-historia-que-os-ecologistas-nao-querem-contar-parte-i/> Acesso em 31 de julho de 2014.
__________. A história que os ecologistas não querem contar II. Disponível em: <https://www.ambientelegal.com.br/a-historia-que-os-ecologistas-nao-querem-contar-parte-ii/> Acesso em: 30 de julho de 2014.
FARIAS, V. Heidegger e o nazismo. Rio de Janeiro: Editora Paz e Terra, 1988.
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PINHEIRO PEDRO. A. F. Morte ao biocentrismo II. Portal Ambiente Legal. Disponível em: <http://pinheiropedro.com.br/site/artigos/morte-ao-biocentrismo-fascista/> Acesso em: 30 de julho de 2014.
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Marilene Nunes é Cientista Social. Doutora em Gestão e Políticas Públicas (USP). Mestre em Economia Política da Educação (UFRGS). Especialista em Gestão do Conhecimento (FGV). Graduada em Pedagogia (UFRGS). Professor Assistente Doutor (UNESP, 1993 – 2010) Professora convidada do Programa de Pós-Graduação pela Universidad San Sebastian, PY. Especialista do Conselho Estadual de Educação – CEE, SP. Autora de várias publicações no Brasil e no exterior.
acredito sim que os ambientalistas podem reverter a política ambiental no mundo sem causar um impacto negativo no emprego dos outros. mas pra isso, eles precisariam hibridizar usinas de energia(numa usina termelétrica por exemplo, pode-se criar placas solares para gerar pelo menos 25% da energia da usina e outros exemplos assim), a mesma coisa em fazendas agropecuárias, eles podiam misturar um terço da terra das fazendas para multiplicar plantas ou alimentos em extinção. ou criar mais de um animal(tipo algumas só criam gado e porcos no brasil, podiam criar também capivaras, veados do mato, mutuns junto com galinhas, etc). e para as indústrias fechadas que poluem muito, tipo automóveis e carvão, poderiam modernizar seus aparelhos parra aumentar a eficiência e evitar desperdícios.
Gostei, bastante, como ambientalista, desse site.