Por Luiz Carlos Lopes Júnior*
Quando nos referimos à eficiência energética, de imediato pensamos em investimentos na troca de motores elétricos, na substituição de lâmpadas ineficientes ou no uso contido do chuveiro durante o banho. Mas o que pode parece ser simples atitude à primeira vista se revela em uma desafiadora mudança de comportamento individual e coletivo, compreendendo que a energia é um recurso finito. Para provocar essa mudança de mentalidade, a educação tem papel fundamental na formação de cidadãos comprometidos com uma sociedade sustentável para as futuras gerações.
Na educação básica, estamos disseminando saberes que são absorvidos por crianças e jovens em plena formação de caráter. Sendo assim, além de educarmos, precisamos dedicar esforços e recursos na formação dos professores e investir no desenvolvimento de ferramentas e ações que qualifiquem os trabalhos desses educadores e estimulem as ações socioambientais no ensino das crianças.
No modelo de educação multidisciplinar em que estamos inseridos, o combate do desperdício e o estímulo consumo da energia não pode estar apenas atrelado ao ensino de ciências. É preciso que o tema seja transmitido de forma didática, atrativa e lúdica para os educandos em todas as esferas de sua vida. É o aprender fazendo, observando e interagindo. No olhar da educação, a eficiência energética ganha aplicação no momento em que os alunos compreendem que são as suas atitudes cotidianas que impactam diretamente no consumo da energia e, consequentemente, no uso dos recursos naturais. Ao ensinar as crianças e jovens a usar energia de forma consciente, difundimos indiretamente também este conhecimento para os seus pais e familiares, que serão influenciados pelos novos hábitos da juventude.
O sucesso de uma iniciativa educacional pode ser alcançado pela combinação entre a capacitação de educadores, que multiplicarão conceitos e valores sobre o tema, e a possibilidade de testar o aprendizado na prática, por meio de equipamentos e estruturas que ilustram, de maneira lúdica e divertida, o que foi tratado nas salas de aula.
O Grupo CPFL Energia tem na esfera educacional um importante instrumento para difundir o tema da eficiência energética entre os seus milhões de consumidores.
Programas como o “CPFL nas Escolas” e o “Caravana RGE” capacitam professores e educadores de escolas municipais e estaduais, tornando essas pessoas multiplicadoras de informações sobre o uso racional e seguro da energia. Mais desde 23 mil educadores já foram treinados desde o início dos projetos, em 2011. Além disso, mais de 606 mil alunos de 4.799 escolas de 299 cidades dos Estados de São Paulo e Rio Grande do Sul foram também beneficiados com os dois projetos.
Uma das atividades de maior sucesso no “CPFL nas Escolas” é o “Túnel do Conhecimento”, espaço inflável de 15 metros que expõe maquetes de hidrelétricas e fontes renováveis, como a eólica e solar, além de experimentos com eletricidades e equipamentos eficientes. Lá, os visitantes podem também gerar a própria energia a partir das peladas em uma bicicleta. Dentro da carreta do projeto, são desenvolvidas também ações educativas que possibilitam a interação, de forma prática, com os conceitos básicos de energia elétrica e o seu uso racional. Aberta para a comunidade, a iniciativa também permite que os visitantes participem de atividades lúdicas e artísticas (filme e peça de teatro) acerca do tema energia.
Além disso, as nossas distribuidoras CPFL Paulista e CPFL Piratininga implantaram, nos últimos dois anos, sete laboratórios didáticos de eficiência energética em Escolas Técnicas (Etecs) e Faculdades de Tecnologia (Fatecs) do Estado de São Paulo. Batizado de “CPFL Labtech”, o projeto desenvolvido em parceria com a Secretaria Estadual de Educação de São Paulo capacitou 1.368 alunos, capacitando futuros novos profissionais para trabalhar com a eficiência energética.
Essa é a parte do compromisso das empresas de energia para com a sociedade na busca por garantir o desenvolvimento sustentável do Brasil.
Fonte: CPFL – Depto de Comunicação
* Luiz Carlos Lopes Júnior é gerente de Eficiência Energética, da CPFL Energia
” Lá, os visitantes podem também gerar a própria energia a partir das **peladas** em uma bicicleta.”
Olá, boa tarde. Só vim para dar um toque, sobre este texto…
Acredito que foi o corretor automático (certo?).
Poderiam trocar no texto a palavra peladas por pedaladas (se este foi o intuito do texto).