Por Ana Alencar*
PARA O “DIA A DIA” INTERNACIONAL DA MULHER
A MULHER QUE EU SOU
A mulher que eu sou
É aquela que você não vê
É aquela de desejos calados
De sentimentos abafados
De gozos castrados
A mulher que eu sou
Verte sangue pelos poros
Tem nas veias os sonhos
Cala gritos medonhos
Sorri risos tristonhos
A mulher que eu sou
É aquela que ao amor se entrega
Que entre paredes se atreve
Que ora você aprova
Outras vezes renega
A mulher que eu sou
Tem o sorriso no olhar
A força no falar
Tem a pureza nas mãos
E a malícia no andar
A mulher que eu sou
É aquela que se aventura
Quando seu coração fere
A si mesmo ela cura
E novamente se ergue
A mulher que eu sou
É aquela que você não sente
Que não quer ser enganada
Mas sempre perdoa
Mesmo quando você mente
A mulher que eu sou
Não quer ser decifrada
Quer simplesmente ser aceita
Gozar seus desejos de amor
E o direito de viver satisfeita
A mulher que eu sou
De alegria ou de tristeza chora
Faz escândalo ou sofre em silêncio
Gargalha ou sorri contida
E quer apenas viver sua vida
…
PLANETA MULHER
Ela é força
E sensibilidade
É coragem
E sabedoria
Ela é tudo o que quiser
A vida é muito mais bela
Nesse planeta
Mulher
*Ana Alencar é professora, poetisa e colaboradora na edição e redação na revista Ambiente Legal .
Publicação Ambiente Legal, 08/03/2021; 2019
Edição: Ana. A. Alencar