No Big data, ou internet das coisas, somos minoria em relação às máquinas
Por Antonio Fernando Pinheiro Pedro – PAPO RETO*
A cibernética é a essência do nosso moderno ecossistema. Integra toda a compreensão da comunicação entre seres humanos, destes com outros seres vivos e dos dispositivos com outros dispositivos, todos interconectados – do armazenamento de informações à sua transmissão. Mais que uma simbiose de gente, vivemos uma completa simbiose de máquinas.
Em 2008, o número de equipamentos interconectados na rede mundial (internet), superou o número de habitantes no planeta. A previsão é que, em 2020, cinquenta (50) bilhões de dispositivos estarão interconectados.
Na década de 90 falávamos em networks – redes de relacionamento privadas, impulsionadas pela vontade humana. Hoje, a dimensão das redes sociais turbinadas ciberneticamente supera todas as assimetrias e reflete uma capacidade de interconexão em escala mundial. Cada uma dessas ciberredes é integrada por milhões de usuários e suportada por outros milhões de máquinas de rastreamento, identificação, seleção e pesquisa.
Dispositivos de recepção e transmissão de dados, fixos ou móveis, totalmente interconectados, não mais dependem da “vontade humana” para procurar, identificar, destacar, apresentar e otimizar o diálogo entre pessoas. Dispositivos conversam com dispositivos e interconectam-se automaticamente.
Todo esse “Big Data” está provocando uma revolução em nossos hábitos e relações. É preciso se abrir e buscar compreender e interpretar essa nova realidade que se apresenta.
Assista ao PAPO RETO de Pinheiro Pedro e entenda a questão:
*PAPO RETO foi produzido pelo Portal Ambiente Legal
Gravado no Escritório Pinheiro Pedro Advogados
Publicado originalmente nos sites www.ambientelegal.com.br e www.dazibao.com.br
Apresentação: Antonio Fernando Pinheiro Pedro
Direção e Edição: Francisco Duarte Pedro
Duração: 4:02 min
Gravado em 4 de junho de 2013