Por Augusto Dias*
Durante todo esse ano de 2020, as entidades organizadoras de eventos esportivos tiveram um enorme baque nas suas receitas. E quem mais sofreu foram os pequenos organizadores e esportes amadores.
E com a chegada da temporada de verão, época de muitos eventos esportivos ao ar livre, o medo e a insegurança assombra os organizadores esse ano.
Toda a cadeia produtiva dos eventos esportivos foi extremamente massacrada pelas medidas – totalmente necessárias, diga-se de passagem – de restrição e distanciamento social. Mas é chegada a hora de pensarmos em como prover uma solução para todos os envolvidos na promoção e execução desses eventos esportivos. Principalmente os trabalhadores autônomos. Já que muitos estão sem trabalho e tiveram perda de renda altamente significativa durante a pandemia.
É preciso usar o esporte e seus eventos ao ar livre para criar uma maior conscientização da população quanto às regras de sanitárias e os protocolos de saúde.
Os chefes do executivo municipais podem autorizar os eventos em locais abertos, com restrição de público e com distanciamento social. Mas principalmente, pedir aos organizadores desses eventos que criem e distribuam uma cartilha contendo as normas de segurança sanitária como, lavar bem as mãos, usar álcool em gel e manter o distanciamento de no mínimo 2 metros. Inclusive na faixa de areia de praias. Local preferido pelos brasileiros nessa época de verão. Deve-se usar o esporte, que é sinônimo de saúde e disciplina, para educar a nossa população.
Não podemos permitir que a cadeia de eventos esportivos sofra mais do que já sofreu neste ano de 2020. Precisamos criar oportunidades seguras para que os trabalhadores que vivem de eventos esportivos tenham mais perda de renda. Isso é bom para as nossas famílias, é bom para a economia do país.
As autoridades públicas devem olhar com muita atenção e carinho para esses cidadãos. Devemos estender a mão a eles.
Precisamos conter o avanço da contaminação. Mas sabedores somos de que será impossível impedir que nossa gente frequente praias, parques e balneários. Então, é melhor estarmos todos juntos para educar e conscientizar a todos de o fazerem de forma mais segura possível.
Jogo que segue…!
*Augusto de Vasconcellos Dias é advogado, especialista em Propriedade Intelectual. CEO da AE Internacional Marcas e Patentes. Presidente da Comissão de Propriedade Intelectual do Instituto dos Advogados do Estado de Santa Catarina (IASC). Presidente da Fundação Unitas. Secretário Coordenador do NUSE – Núcleo Multissetorial de soluções Empresariais, da ACIF – Associação Comercial Industrial de Florianópolis. Colaborador da revista Ambiente Legal. Twitter: @augustodias.
Fonte: O próprio autor
Publicação Ambiente Legal, 06/01/2021
Edição: Ana A. Alencar
Os artigos assinados não refletem necessariamente a opinião da revista, mas servem para reflexões.