Neste AICA CENÁRIOS discutimos o neocolonialismo energético dissimulado na “agenda de eletrificação da frota”, seguida desavisadamente no Brasil.
O fator geopolítico envolve a manutenção de posição estratégica evidente dos países Europeus – e sua política tecnológica protecionista – e dos Chineses, Coreanos e Japoneses, de buscarem um contexto energético que não apenas os mantenha livres da dependência dos combustíveis fósseis (que não produzem), como também permita que ELES mantenham dependentes, econômica e tecnologicamente, os países produtores de petróleo e gás, bem como produtores de commodities agrícolas – em especial as proteínas e os biocombustíveis.
Essa dependência passa pela assunção da agenda de desindustrialização, desmecanização e desestímulo a redes logísticas mantidas por combustíveis. Por óbvio que os custos de toda essa deseconomia são estratosféricos sem que, contudo, até agora, se tenha dados de efetividade na composição atmosférica global.
O que há é uma progressiva neodependência de tecnologia, insumos, tecnologia embarcada, baterias etc, provindas daqueles países – os quais pretendem de nós apenas a extração custosa de insumos ao custo de 2×1.
Assista ao vídeo clicando aqui ou na imagem abaixo:
Fonte: AICA Brasil
Publicação Ambiente Legal, 25/06/2024
Edição: Ana Alves Alencar
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