Escritor mexicano critica ONGs internacionais e diz que “ambientalismo é fachada”
Da Redação*
Várias ONGs internacionais são conhecidas por suas ações ambientais recheadas de lances midiáticos. Atualmente, várias delas têm sua atuação concentrada no Brasil, onde se posicionam contra a construção de hidrelétricas e a reforma do código florestal brasileiro. O escritor mexicano Lorenzo Carrasco resolveu tentar desvendar o que há por trás da ação dessas organizações.
Segundo o escritor, as ações ambientais dessas ONGs são pura fachada. Por trás de suas ações estão interesses econômicos dos países e empresas que financiam suas ações no mundo. Com farta documentação que comprovam a instrumentalização política da ação dessas organizações, Lorenzo Carrasco publicou em 2001 o livro Máfia Verde e agora está publicando “Máfia Verde 2”.
Reações não tardaram a surgir. A WWF-Brasil entrou na justiça para impedir a distribuição do livro no Brasil, conseguiu liminares, mas teve seu pedido negado em última instância. O Greenpeace não perde a oportunidade de demonizar o escritor mexicano em todos os foros que patrocina, o mesmo ocorrendo com grandes ONGs brasileiras, de uma forma ou outra ligadas a projetos governamentais e organismos internacionais, como é o caso do ISA.
Segundo o Carrasco, o Brasil é o país do mundo que exige maior percentual de área preservada nas propriedades agrícolas. Ele diz que na Europa e EUA os agricultores cultivam em suas fazendas sem qualquer limitação. “Porque essas organizações não lutam pela reconstituição de reserva legal em suas nações de origem e vêm fazer isso exatamente aqui no Brasil?”, pergunta ele.
Certo ou não, a verdade é que Carrasco toca numa questão importante. Nem na Holanda, sede do Greenpeace e nem na Suíça existem legislações ambientais como as existentes no Brasil. Na verdade, nesses países, o meio ambiente foi há muito esquecido. A Holanda é conhecida, aliás, pelos famosos diques que entram mar adentro para garantir áreas para construção de habitação.
Uma outra questão intrigante é o fato da WWF ter tentado impedir na justiça a publicação do livro de Lorenzo Carrasco. O questionamento é pertinente, afinal, para quem fala em sustentabilidade como bandeira, impedir a livre manifestação da opinião soa, no mínimo, estranho…
Fonte:
Bahia Todo Dia – Site da Notícia
http://www.bahiatododia.com.br/v2/index.php?artigo=1308
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