Associação promove a sustentabilidade e capacita consultores ambientais
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Atualmente, conciliar desenvolvimento e proteção do meio ambiente parece uma equação complexa, o consultor ambiental, profissional com formação em, Biologia, Direito, Engenharia e outras carreiras, auxiliam empresas privadas e o setor público a “fechar a conta” em prol da sustentabilidade e da qualidade de vida.
Em São Paulo, o principal órgão representativo da classe é a Associação Paulista de Consultores em Meio Ambiente (APCMA), fundada em junho de 1999, por profissionais e consultores das áreas do Direito, Engenharia, além de empresários do setor ambiental.
A defesa do aproveitamento correto dos recursos naturais e do desenvolvimento sustentado e a formação uma rede com pessoas jurídicas, estabelecidas no Estado de São Paulo, que tenham por objetivo social o tratamento e destinação final de resíduos urbanos dentro dos padrões exigidos são os objetivos da associação.
Entre os vários trabalhos desenvolvidos pela APCMA estão a promoção de reuniões de discussão de temas relacionados à área ambiental; realização de convênios com associações de classes, a representação perante os conselhos e órgãos de classe, manutenção de intercâmbio com as empresas de consultoria, entre outros.
Mas a atuação mais destacada da entidade está na colaboração e representação perante os poderes governamentais e entidades públicas como órgão consultivo, atualmente a APCMA integra o Comitê da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê (CBHAT), ligado ao Conselho Estadual de Recursos Hídricos (CRH).
“Nós atuamos na Negociação do Plano de Desenvolvimento de Proteção Ambiental da Cabeceira do Rio Tietê. Ele é a base para que ocorra a confecção da lei específica da proteção do Alto Tietê, trabalho que já está em curso na Assembleia Legislativa”, explica o vice presidente da APCMA, Miron Rodrigues da Cunha, que também exerce a vice-presidência do CBHAT.
Segundo Miron, advogado e militante da área ambiental, a importância dessa lei específica é que ela irá determinar as regras de ocupação da cabeceira do Alto Tietê, incluindo a imobiliária, nos 36 municípios que fazem parte da bacia hidrográfica que começa em Santana do Parnaíba e termina em Salesópolis, na Região Metropolitana.
No mês passado, a associação completou 13 anos de existência e reconhecimento profissionais da área de consultoria ambiental. Para Miron Rodrigues, as razões do sucesso são simples. “[Nosso reconhecimento] vem da presença de profissionais e militantes muito considerados, e também a nossa atuação nas comissões, cumprindo com um papel que é de todo cidadão: fiscalizar o cumprimento das leis”.