Trump é a resposta do cidadão americano à ditadura do comportamento politicamente correto, à burocracia estatal e à submissão ao “governo mundial” eurocêntrico.
Por Antonio Fernando Pinheiro Pedro
A história é pendular, movimentada por sístoles e diástoles conjunturais que marcam parábolas..
Trump é reflexo disso. Ele é a conclusão funesta da parábola do politicamente correto. O pé no freio que projeta a queda do processo financeiro de articulação de um governo mundial.
Coisas diversas? De forma alguma! Trump percebeu a conexão e a atacou diretamente, no que foi absolutamente compreendido pelo eleitor dos EUA – aquele indivíduo que já teve um emprego melhor, que possui nível técnico, que possui forte formação cristã, trabalha e vive em função da sua família, que tem sido há anos diuturnamente agredido em suas convicções e valores em função de uma política dita “correta”, que lhe esfregou no rosto e na mídia os rancores, o racialismo, o sexismo e a ação liberticida organizada por todo tipo de minorias. O eleitor que integra os chamados esquecidos – diretamente atingidos pelos desastres macroeconômicos do governo Bush e pelas hesitações burocráticas do governo Obama.
Respeitar os valores americanos, afirmar a soberania dos Estados Unidos e resgatar os esquecidos. Três questões caras ao americano comum. Uma volta ao básico – ao reinício necessário para a reconstrução de uma América “Grande outra vez” – como prometido por Trump.
Back to Basics
Os americanos primam pela absoluta ausência de sutileza na forma de pensar. Constituem a cultura mais explícita ou de baixo contexto no mundo. São diretos e objetivos. Possuem pouquíssima compreensão intuitiva.
Não se podia esperar o contrário de um jovem país composto por imigrantes, que sempre se orgulhou de falar direito e desenvolver um linguajar absolutamente simples.
O comportamento cultural, orgulhoso, direto, honesto e hospitaleiro, tem base firme nos valores morais que sustentam a nação: o cristianismo, a livre iniciativa, o respeito à liberdade, o direito à busca da felicidade, a tolerância aos tolerantes e a intolerância aos intolerantes.
Terra de contrastes, com cidadãos urbanos cosmopolitas e arrogantes, e cidadãos rurais ainda mergulhados no preconceito racial e religioso, os EUA sempre foi um fenômeno complexo, com raízes profundas na sociedade colonial escravagista e na luta pela afirmação dos imigrantes que vieram com a revolução industrial americana, após a guerra civil.
Os americanos. contudo, se esforçaram no último século por desenvolver formas de tolerância racial e religiosa. Usaram o perdão, a política e a educação para isolarem, aos poucos, os racialistas. Fizeram-no porque admitiram que a diversidade era componente do seu sagrado valor à liberdade.
Porém, os últimos vinte anos foram marcados pelo absoluto desprezo a esse esforço de que todos se orgulhavam. Esse desprezo, articulado pelo proselitismo politicamente correto, feriu o orgulho do cidadão comum – taxado de forma perigosamente genérica pelas formas autorizadas de organizações civis e líderes de minorias, de racista, xenófobo e radical religioso.
O advento da ditadura politicamente correta
O norte americano comum – inibido pelo peso crítico dessas políticas protecionistas, nunca se identificou com o comportamento racialista, com a proteção sistemática de minorias e com o reiterado apoio governamental e midiático a medidas vincadas no rancor histórico.
Nada disso integrava o rol dos valores básicos.
Na verdade, o americano médio, no seu entendimento absolutamente sem sutilezas intuitivas, compreendeu que estava sendo levado a experimentar uma espécie de ditadura comportamental e, assim, resolveu dar um basta a ela.
Os americanos focaram sua rejeição clara à doutrina do Politicamente Correto, introduzida com pompa e circunstância no governo democrata de Bill Clinton e reforçada até o limite no governo Obama.
Os americanos viram o que viram. A doutrina era puro entulho retirado dos escombros comunistas da chamada “Escola de Frankfurt” – sem qualquer relação com seus mais básicos valores.
Trump denunciou isso o tempo todo e… convenceu. Afinal, é a mais pura realidade.
Esquerdismo, degradação moral e rancor
A Escola de Frankfurt representou enormes ganhos no campo da filosofia e da psicologia. No entanto, sofria de um transtorno cognitivo leninista congênito.
Frustrados com o marxismo real, os teóricos da escola alemã resolveram desenvolver uma forma de proselitismo cultural visando envernizar a causa da destruição da ideologia capitalista.
George Lukács, expoente dessa escola, era obcecado por minar a “unidade familiar”, vista por ele como a “coluna mestra da sociedade burguesa”. Para Lukács, não deveria haver tolerância para com os valores morais que marcam a sociedade capitalista. Nesse esforço de desconstrução, permitir o pensamento livre era um grande pecado.
Seguidor de Luckács, Marcuse desenvolveu um ensaio sobre intolerância repressiva no final dos anos 60, argumentando que, por haver tolerância a diferentes crenças, “não havia ação”, pois cada crença seria, então, igualmente importante…
Esse “dilema” foi o mote para que seus seguidores – vários deles encastelados no Partido Democrata norte americano, desenvolvessem uma teoria repleta de certezas absolutas no campo da “correção política”. A doutrina foi urdida na Universidade de Colúmbia, que acolhera os expoentes da Escola de Frankfurt quando se exilaram nos EUA.
A doutrina, pretensamente libertária, é na verdade absolutamente liberticida: se você possui uma noção tolerante do que é politicamente correto, você poderá, então ser intolerante com aqueles que não o são…
O mecanismo proveu “licença moral” para qualquer medíocre, radical esquerdista ou autoridade mal formada da esquina próxima, negar liberdade de expressão àqueles com os quais não concorda.
A identidade politicamente correta tem o sobrenome Clinton
O gatilho cognitivo do politicamente correto dispara a tirania de pensamento dissimulada pela certeza moral.
Essa miragem foi abraçada por Bill e Hillary Clinton na gestão do primeiro à frente do governo dos EUA, nos anos 90.
O casal Clinton e seus pensadores ultraliberais, adotaram a postura politicamente correta como forma de governo – até mesmo para abafar o comportamento pessoal, absolutamente “incorreto” imputado a eles próprios.
Seguiram o mestre Horkheimer, outro expoente da Escola de Frankfurt, que certa vez lecionou que “a lógica não é independente do conteúdo”. Assim, um mesmo argumento pode ser “lógico”, se ajudar a destruir a cultura burguesa, e “ilógico”, se a apoiar.
O modelo pervertido gerou conforto moral necessário para que todo tipo de rancor fosse liberado contra a até então hegemônica classe média “branca e cristã”. Essa reação teve o apoio da “mass media” – a grande imprensa … e a moda “pegou”.
Por óbvio que o mecanismo revelou-se perverso e gerou reação de qualidade idêntica.
O “discurso público” e a “linguagem inclusiva” politicamente correta, permitiu a construção de normas legais liberticidas – impôs uma ditadura comportamental nas escolas e universidades, nas relações de emprego e no convívio social. Os recalques moralistas e rancores sociais, sexistas e racialistas, afloraram.
O transtorno cognitivo está na origem do “discurso público” para pressionar por “leis antidiscriminação”, que proibiriam apontar e criticar aqueles que o politicamente correto admitiu como “atores da transformação social”…
Na era Bill Clinton, a economia facilitou a absorção do novo padrão cultural, abraçado inclusive pelas multinacionais, na esteira da caçada ao assédio sexual patrocinada pelo governo americano (outro paradoxo…).
Com Bush, a guerra ao terror simplesmente abafou o conflito liberticida do politicamente correto, absolutamente secundário ante a grande mobilização nacional e engajamento militar de centenas de milhares de indivíduos.
A reação liberticida à ação liberticida
Com Obama, a questão do politicamente correto retomou as agendas social, política e cultural e, então, o ódio mútuo explodiu.
Se de início ocorreu a mobilização por normas que criminalizassem condutas discriminatórias, no governo Obama, o passo seguinte foi a legalização forçada de novas modalidades de arranjos “não consensuais”, como uniões afetivo-sexuais alternativas, legalização de drogas, aborto, abolicionismo criminal, tolerância para com esbulhos possessórios, invasão de privacidades, policiamento de costumes considerados “nocivos às saúde” – acompanhados de modelos subjetivos de criminalização de condutas discordantes, inclusive as conceituais – várias delas ministradas em escolas básicas, para crianças…
Na simplicidade não intuitiva da família americana, toda essa repressão “antidiscriminação”, acabou reforçando – por si ou por reação à repressão imprimida, o mesmo preconceito, rancor e intolerância, que se pretendia combater.
Há duas dimensões em Obama. A primeira – do “yes, we can”, representou a esperança de conciliação, na figura de estadista confiante e excelente governante do primeiro mandato. A segunda, desenvolvida no segundo mandato, representou a reatividade em pessoa. Um governante hesitante, centrado em por a economia em ordem e manter os conflitos à distância – que, no entanto, não foi bem sucedido. Restou do segundo mandato uma intromissão reativa do governo nos conflitos de opinião voltados à defesa de minorias – muitas vezes conflitando com a tutela da justiça sobre casos envolvendo policiais e cidadãos afrodescendentes, casamento gay e repressão à imigração ilegal.
Neste segundo mandato, o opositor Trump nadou de braçada…
O modo Trump
O fim da era Obama foi a oportunidade para o resgate do americanismo básico – nada cosmopolita e absolutamente rural.
O resultado no Colégio Eleitoral refletiu esse resgate provinciano. Hillary teve mais votos nominais, justamente onde o ambiente cosmopolita permitia uma visão para além dos conflitos. Venceu nos lugares “errados”. O segredo do colégio eleitoral americano está em conquistar o coração daqueles que ainda conversam ao pé do fogo, à mesa após as orações, que ouvem os velhos da casa, tomam cerveja no bar country e saem dando tiros em latinhas com os filhos, levam os amigos para pescar e fazem hamburguers no quintal de casa. Bill Clinton, Bush e Obama o fizeram. Trump, do seu jeito tosco, com mais dificuldade que os anteriores, também foi relativamente bem sucedido.
A reação de resgate, no entanto, implicou no rompimento de velhas feridas e surgiu carregada de rancor.
Essa reação se deu, é certo, na proporção idêntica à carga de ressentimento despejada pelas organizações civis alinhadas com minorias, sobre a classe média americana.
Foi nessa esteira que, nos últimos dois anos, a américa experimentou o nascimento do discurso de ódio de Donald Trump, Ben Carson eTed Cruz, adotados pelo partido republicano.
Carson disse que o islamismo é “incompatível” com a Constituição dos EUA, embora a Constituição conceda explicitamente aos cidadãos americanos o direito de praticar o islamismo livremente. Donald Trump foi além. Sugeriu proibir muçulmanos de entrar nos EUA.
Vencedor no processo de escolha do candidato republicano à presidência, Trump provocou, e obteve a reação agressiva que queria, dos detentores do discurso politicamente correto.
Trump permitiu-se ser agredido por militantes e pela mídia, por manifestantes de minorias e pelo governo. Enquanto muitos interpretavam esse fato como perda de prestígio – a grande maioria silenciosa tratou de valorizá-lo.
O republicano “ganhou” o direito a reagir com violência e intolerância. Porém, o eleitor médio americano não viu qualquer destempero, presumivelmente porque Trump “é um sujeito duro que fala verdades simples, ou alguma dessas besteiras que todo americano simples também fala”.
O fator XY
O americano médio que hoje forma a grande massa de eleitores descende dos Baby Boomers, que transpiraram alimentos gordurosos, correram atrás do sonho americano de bem estar – vivido por seus pais, e cultuaram fetiche por armas. Que cresceram orgulhosos de seus valores simples, porém altamente funcionais, contestaram o conservadorismo e remodelaram o ambiente cultural americano.
Já a geração X passou a infância sentindo os efeitos da derrota no Vietnam, da crise do petróleo, foi reprimida sexualmente com a questão da Aids, viveu a era Reagan, e conheceu a vitória militar na era Bush-pai. Aproveitou bem a era Clinton, porém enfrentou inúmeras crises financeiras e não acumulou capital suficiente para garantir sequer uma aposentadoria segura, viu vários de seus representantes ostentarem enorme riqueza e, também, afundarem em dívidas, lutou guerras regionais com Bush filho sem, no entanto, sentir gosto doce da vitória ou alguma aprovação do governo Obama.
A geração X foi criada pela geração de ouro e desenvolvida à sombra da geração “vencedora” anterior, dos baby boomers, amadureceu lotada de problemas e frustrações, sem no entanto esmorecer na luta. Dividiu-se em “progressistas” e “reacionários” sem buscar muito engajamento.
No entanto, da mesma forma que a geração baby boomer, criou mal os filhos – inflacionando-os de cuidado, proteção e nenhuma disciplina.
Ambas as gerações enfrentaram dificuldade em filtrar valores sob a égide do politicamente correto e, assim, parecem ter dado causa a uma “Generation Wuss” – uma geração de pequenos ditadores, socialmente acovardados.
A geração Y assim, se apresentou para o amadurecido eleitor americano como uma geração suscetível, com “excesso de sensibilidades”, plena de convicções (apesar da prova esmagadora que sugere não estar) e muito ambiciosa. Essa geração ainda se caracteriza pela instabilidade emocional, pela falta de colocar as coisas no contexto, pela reação exagerada à discordância, pela positividade passiva-agressiva e, claro, pela exacerbação do uso de drogas, lícitas e ilícitas, com as quais foi alimentada pelos pais da geração BB e X – verdadeiros “helicópteros superprotetores”, que mapearam todos os seus movimentos.
A sexualidade tornou-se algo angustiante para a juventude americana. A falta de humor – cultivada pela intuitividade politicamente correta, destruiu a maneira leve com que os americanos riam de suas próprias sandices e contradições.
Expressão festejada da geração X, o comediante e embaixador da nostalgia do bom humor, Jerry Seinfeld, chegou a recusar realizar shows e palestras nas universidades americanas porque “eles são PC demasiado para rir de suas piadas nervosas sobre tênis, cereais de pequeno-almoço e comida de avião”.
PC… traduz-se por politicamente correto.
O “excesso de sensibilidade” da geração Y tornou-se uma ameaça à preciosa noção americana de liberdade de expressão – um dos ideais mais maltratados e mal compreendidos pelos politicamente corretos.
Trump, e seu humor ácido e absolutamente incorreto, desta forma, ganhou corações e mentes da geração X, em especial dos conservadores, dos Baby Boomers americanos e, surpresa, dos jovens da geração Y que viram nele o tio durão que aparecia nas festas de natal e não se abalava com as birras do sobrinho. Uma forte razão para acreditar…
O resgate do americanismo e o não ao governo mundial
Estados nacionais abririam mão de sua soberania sobre certas áreas e o governo mundial complementaria a administração nas áreas nas quais aqueles fossem ineficientes na atuação.
Nunca houve um plano oficial por parte de nenhuma nação para estabelecer um governo mundial, embora instituições de caráter global (como a Organização das Nações Unidas e o Fundo Monetário Internacional) e regional (União Europeia e Nafta) formem os elementos desse sistema.
O Fundamentalismo Cristão e alguns outros sistemas religiosos referem-se a um possível governo mundial primariamente em termos apocalípticos.
Muçulmanos consideram que o único governo mundial plausível seria aquele feito por líderes islâmicos.
O termo “Nova Ordem Mundial” foi usado em várias ocasiões e em diversos contextos políticos para descrever um futuro governo global, particularmente pelo ex-presidente dos Estados Unidos, George H. W. Bush, que pregava uma nova era de cooperação global entre as nações democráticas.
Muitos críticos da preponderância eurocentrista interpretaram o termo de forma negativa. O americano de classe média também.
Governo mundial passou a ser um fator de temor quanto à perda dos valores nacionais americanos em função das sutilezas pouco explicáveis dos europeus. Bancos – os grandes vilões – foram identificados com o processo de mundialização e, portanto, entraram na alça de mira dos discursos de resgate da nacionalidade.
Obama, Bush e Hillary Clinton, esta como Secretária de Estado, encarnaram em parte essa postura globalista.
O fenômeno do anel de ferrugem – a desintruslialização americana, ganhou escala no governo de Clinton. Nem por isso ele combateu o fenômeno da globalização, mesmo porque, à época, as receitas corriam para o solo americano e a economia cresceu.
Bill Clinton forneceu em sua época uma resposta econômica excelente para os americanos, embora aceitasse o fenômeno da globalização e tenha mesmo discursado a respeito.
Trump, no entanto, a rejeita explicitamente. Ele não está sozinho. O fenômeno de rejeição ao globalismo está na essência do Brexit, nos movimentos separatistas em todo o mundo e na doutrina da “Grande Rússia”, sustentada por Putin.
A globalização econômica, por sua vez, é fato. Ela implica na facilidade com que o capital troca de país e as grandes corporações multinacionais por eles transita.
Essa mobilidade sem fronteiras do capital levou consigo as fábricas do EUA para outros lugares, deixando no lugar um cinturão de ferrugem no solo americano.
O pouco que restara de unidades fabris, a crise bancária de 2008 se encarregou de mandar fechar.
Com a indústria de transformação, foi embora o grande volume de cobiçados empregos da classe média americana. Não por outro motivo, Trump explodiu de votos no cinturão de ferrugem dos EUA.
Trump representa a grande reação nos EUA ao globalismo. Ele habilmente misturou o temor generalizado do americano comum pelo chamado “governo mundial” com as frustrações advindas da globalização da economia.
E o eleitor norte americano identificou Hillary com o fenômeno e atribuiu a Trump a possibilidade de firmar uma plano B – de resgate nacionalista dos empregos e reversão da fuga de indústrias do país.
O curioso é que os EUA constituem a ponta da lança da globalização econômica.
O curioso paradoxo não impressionou o candidato e não induziu dúvidas no seu eleitorado.
Conclusão
A vitória de Donald Trump representa o ocaso da ditadura do politicamente correto e a nova fragmentação das nações em função de suas próprias nacionalidades.
Essa vitória eleitoral poderá vir a desconcertar o mundo… porém pode representar o início do conserto de vários problemas. O primeiro deles é exterminar pela raiz a barbárie muçulmana. Redesenhar a geoestratégia mais alinhada com a Russia no oriente médio e… por os europeus onde deveriam estar: na Europa.
Francamente, o jeito duro de Trump não difere de um Lyndon Johnson ou de um Truman. Também sua forma linear e direta de raciocinar é mais previsível e compreensível ao americano médio que as sutilezas de Hillary Clinton, a frases de efeito ditas em tom solene por Obama ou mesmo as dissimulações de Bush.
Trump, guardadas as enormes diferenças pessoais, fala tão bem ao povo quanto falava Bill Clinton , com seu jeitão mais interiorano e bem menos cosmopolita que sua mulher.
Essa a razão da vitória do candidato republicano.
Vamos, sim, esperar mudanças. E nesse período de transição, tratemos todos de resgatar valores perdidos ou massacrados pelo discurso do ódio, do rancor, da vitimização, da valorização do medíocre… contra o qual os eleitores americanos, com igual ódio, rancor, preconceito e sem nenhum instinto de vitimização (isso é para loosers), se levantaram.
Voltaram todos, ou melhor, com Trump voltamos todos… ao básico.
Antonio Fernando Pinheiro Pedro é advogado (USP), jornalista e consultor ambiental. Sócio diretor do escritório Pinheiro Pedro Advogados. Integrante do Green Economy Task Force da Câmara de Comércio Internacional (Paris), membro do Instituto dos Advogados Brasileiros – IAB e das Comissões de Infraestrutura e Sustentabilidade e de Política Criminal e Penitenciária da Ordem dos Advogados do Brasil – OAB/SP. É Editor-Chefe do Portal Ambiente Legal e responsável pelo blog The Eagle View.
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O Gonzaguinha, tem uma musica chamada “A fabrica de sonhos”. Quando a “crise” chegar a maquininha de imprimir “dolares” ela vai ser ouvida, ate em Marte ! Procura a musica no Youtube, que voce vai entender !
Filosofia é filosofia.A realidade, é que se apregoa a cultura do trabalho, mas prevalece a realidade do dinheiro. É regra geral, vale pro mundo inteiro, America, Africa, Asia, Oceania e os dois Polos ! Ah ! Com o dolar, na frente !
Gostei da perspectiva… reforça OUTRA que li e que mostra aspectos positivos de Trump obscurecidos pelo martelar incessante da imprensa sobre as suas frases bombásticas… Apenas uma observação sobre o PC – eu diria que as coisas começaram a ficar culturalmente ruins com os democratas ainda ANTES do CLINTON… O Jimmy Carter com a sua enfase nos direitos humanos internacionais e outras coisas… …sucedido logo pelo Ronald Reagan – que desmantela várias medidas protecionistas aos trabalhadores e de gestão econômica (algumas do tempo do New Deal…) – os americanos, para bem e para o mal, entraram fundo na agenda neoliberal… nas grandes fortunas etc. Nada demais… mas muito daquilo que hoje Trump propõe resolver o desemprego no ‘cinturão da ferrugem’ etc… começou lá ainda… Esperamos que esta reação aos excessos dos democratas seja melhor do que aquela provocada pelo governo Reagan!