Depois dos incêndios, a bola da vez dos globalistas é a posição do governo brasileiro em relação ao Protocolo de Paris sobre o Clima
Ataque por todos os lados. Agora os bancos internacionais, com mais de 47 trilhões de dólares em ativos, informaram que vão aderir ao programa da ONU e abandonar os financiamentos no agronegócio brasileiro por conta de engajamento do país no combate às mudanças climáticas. Esse é o clima da recepção ao Presidente Jair Bolsonaro, em Nova York, para a abertura anual da Assembleia das Nações Unidas, dia 24 de setembro de 2019.
Comentando os fatos, o advogado e Vice-Presidente da Associação Paulista de Imprensa, Antonio Fernando Pinheiro Pedro, informa que o agronegócio brasileiro sempre está sob ameaça dos países ricos, que sempre usam algum pretexto de ocasião para atacar os trabalhos dos agricultores. O governo precisa, portanto, manter-se firme no leme.
Assista a entrevista abaixo:
“Primeiramente, o clima muda a todo o instante e nós não negamos a interferência humana no aquecimento global”, afirma Pinheiro Pedro. No tratado de Paris, os países se comprometeram a reduzir as emissões de gases estufas até a segunda metade desse século. “Isso significa um esforço de todos os países para manter a variação da temperatura do planeta abaixo dos 2º C e esse processo seria revisado de cinco em cinco anos. A cúpula de Nova York, justamente, pretende verificar quais serão os próximos passos”, comenta.
O advogado, no entanto, salienta que é importante combater determinadas teses cientificas com mais informações. Nos oito meses de governo, se perdeu tempo para estabelecer um critério governamental para tratar de políticas climáticas no Brasil. “Nós temos uma série de instituições federais que cuidam do clima, no entanto não vimos o governo federal assumir essas instituições. No máximo vimos uma troca de comando”, diz.
O Presidente Jair Bolsonaro viajou até Nova York, para participar da abertura da 74ª Assembleia Geral das Nações Unidas. Será a primeira vez que ele participará do evento, que reúne anualmente a maior parte dos chefes de Estado do planeta.
Pinheiro Pedro também comenta sobre o “deep state” instalado na ONU. “Nós estamos recebendo muitas críticas do comissariado da Organização das Nações Unidas (ONU), o tempo todo, simplesmente porque quem está lá não gosta do governo atual brasileiro. O establishment globalista aparelhou o funcionalismo que trata dos órgãos burocráticos permanentes e usa esses aparelhos para atacar os países com posições soberanistas.
O advogado indica que Bolsonaro precisa dar o recado de forma clara e objetiva e sair de cabeça erguida, antes que as pessoas comecem a disparar. “Esse é o melhor método, as outras formas são abaixar a cabeça para a situação”, relata.
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Nota:
Publicado originalmente em Notícias Agrícolas in https://www.noticiasagricolas.com.br/videos/politica-economia/243265-bancos-ameacam-o-agro-brasileiro-por-causa-da-amazonia-e-do-clima.html#.XYlDMShKhqN
Fonte: The Eagle View