Responsável pelas operações do Google Maps na América Latina, Tomás Nora falará sobre o papel da tecnologia na conservação no Congresso Brasileiro de Unidades de Conservação.
Ao ficar em dúvida sobre um endereço você provavelmente foi buscar no Google Maps, não é? E para viajar sem sair do lugar, já tentou? Essa é a nova proposta do Google para alguns parques nacionais brasileiros, como o Parque Nacional Marinho Fernando de Noronha, oferecendo a oportunidade de conhecer as belezas desse destino turístico tão desejado pelos brasileiros.
É sobre essa experiência de sucesso que Tomás Nora, responsável pelas operações da empresa na América Latina, falará durante a oitava edição do Congresso Brasileiro de Unidades de Conservação (VII CBUC). O evento, que acontece de 21 a 25 de setembro, em Curitiba (PR), é realizado pela Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza e marca os 25 anos da instituição.
A ideia da iniciativa é mostrar para as pessoas de todo o mundo a beleza dessas regiões que precisam ser protegidas. “A partir do momento que elas acessam as galerias e têm real noção de como a natureza se apresenta, são sensibilizadas. Especialmente utilizando a ferramenta do Street View existe uma sensação de realidade, de imersão, que impacta pela beleza”, conta. Ele afirma ainda que a ambição da iniciativa é gerar um ‘espelho on-line do mundo’.
Além disso, o engenheiro do Google pretende falar sobre os próximos parques a serem visitados pelo projeto e a tecnologia utilizada para trazer a beleza e fragilidade dessas unidades de conservação para todos os usuários. A Reserva Natural Salto Morato, criada e administrada pela Fundação Grupo Boticário também está na lista para ter suas belezas disponíveis online. A instituição já investe em tecnologia para aproximar as pessoas do meio ambiente, como é o caso da Conexão Estação Natureza, exposição interativa que está rodando o país. Nela, cerca de 1,5 milhão de brasileiros já puderam fazer uma visita virtual à reserva por meio de óculos com tecnologia rift de realidade virtual.
Tomás Nora acredita que essas ações que unem tecnologia e conservação são muito importantes para que as pessoas passem a se mobilizar com a proteção ao meio ambiente. “Com o auxilio da internet ficou muito mais fácil reunir pessoas com interesses semelhantes. Assim, cada um fazendo um pouquinho, obtém-se um bem maior”, explica.
Para Nora falar para um público amplo como o do VIII CBUC, com estudantes, professores, membros do governo, pesquisadores e sociedade em geral é uma grande oportunidade para o diálogo. “É muito importante ouvir opiniões diferentes sobre um assunto tão importante. Acho que compartilhar experiências é válido e traz crescimento para todos”. A expectativa é que Nora fale para um público aproximado de 1.200 pessoas, de diversos países.
Serviço:
VIII Congresso Brasileiro de Unidades de Conservação
Data: 21 a 25 de setembro
Para saber como assistir à palestra de Tomás Nora e conhecer os outros palestrantes, acesse: www.fundacaogrupoboticario.org.br/cbuc
Fonte: NQM Comunicação e Fundação Grupo O Boticário