Por Bruno Baldi*
Constantemente buscamos equilibrar as necessidades econômicas, sociais e ambientais em nossa comunidade, visando justamente garantir que as futuras gerações possam ter acesso às mesmas oportunidades e recursos que temos hoje.
A era digital tem contribuído sobremaneira com a aceleração de certos nichos de equilíbrio sustentável, tais como, o aumento das ações de eficiência energética, a redução nas emissão de gases poluentes, ou até mesmo a alteração de certos hábitos culturais que acabaram, ao longo dos anos, se demostrando ineficientes.
Fato é que, a mesma “era digital” que acabou criando benefícios incríveis a sociedade, agora é desafiada a encontrar soluções rápidas e eficientes frente ao uso excessivo de recursos minerais, da necessidade abundante de alimentos a todos e da crescente demanda de energia para sustentar esta própria tecnologia exacerbada.
É importante considerar cuidadosamente quais os “prós” e “contras” que cada um dos itens dessa “nova era digital” trouxe a sociedade.
As tecnologias como benefícios sustentáveis precisam ser melhor estudadas e, principalmente, regulamentadas de tal modo que não sirvam apenas de “chancela” ou “selo” de qualidade para certas empresas ou pessoas socialmente conscientes.
Garantir que haja efetivo ganho no equilíbrio sustentável no planeta é como repensar em algo prático e que cause efeito imediato na própria vida do indivíduo.
Tenho a impressão de que ao utilizarmos o termo “futuras gerações”, distanciamos a importância do envolvimento do individuo agora, neste exato momento!
A educação e a conscientização sobre aspectos ambientais é um dos caminhos., portanto, façamos a nossa parte!
*Bruno Baldi – Advogado, Consultor Jurídico Ambiental e Regulatório no escritório Almeida Renzo & Baldi Sociedade de Advogados.
Fonte: O autor
Publicação Ambiente Legal, 23/01/2023
Edição: Ana Alves Alencar
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