O Brasil de novo no topo. A equipe do país foi a vencedora da Olimpíada Nuclear 2019, promovida pela World Nuclear University (WNU), em Viena, na Áustria. O trabalho premiado foi desenvolvido por Vitor de Almeida, Anna Flavia Peluso, Edilaine da Silva, Luciana Ribeiro e Nathalia de Medeiros, com a supervisão do professor Amir Mesquita. Eles elaboraram um relatório sobre a avaliação da aceitação e conhecimento da população brasileira sobre a ciência e a tecnologia nuclear.
Os brasileiros já estavam impressionando a comissão avaliadora da WNU desde as etapas anteriores da competição, quando os concorrentes deveriam produzir um vídeo sobre os muitos usos da radiação (o vídeo produzido pelo grupo pode ser assistido aqui).
Os candidatos também passaram por uma entrevista para que os julgadores pudessem avaliar seus conhecimentos sobre as tecnologias de radiação e suas habilidades de comunicação.
No relatório produzido pela equipe vencedora, os brasileiros apontaram que 39% dos entrevistados em nosso país tinham pouco ou nenhum conhecimento sobre radiofármacos. De acordo com o estudo, isso pode ser justificado pelo fato de 77% das pessoas ouvidas nunca terem passado por nenhum procedimento que envolvia o uso de radiofármacos. A pesquisa ainda aponta que 9% deles sequer sabiam se fizeram ou não o uso dessas substâncias.
Porém, após serem apresentadas aos benefícios dos radiofármacos, os resultados mostraram que 73% dos entrevistados concordariam com o seu uso e apenas aproximadamente 4% provavelmente não.
Para lembrar, em 2015, a então estudante Alice Cunha da Silva foi a vencedora da Olimpíada Nuclear da WNU. Hoje, Alice é engenheira nuclear da empresa Westinghouse e membro da Associação Brasileira de Energia Nuclear (ABEN).
Vídeo produzido pela equipe brasileira campeã:
Fonte: Clube da Engenharia