Por Sonia Racy/Estadão
Na maior crise hídrica em 100 anos, ajustar a demanda de energia por meio do aumento de preço não é algo democrático. Essa é a opinião do secretário executivo de mudanças climáticas do município de São Paulo, Antonio Pinheiro Pedro, que assumiu a pasta recém-criada, na semana…do meio ambiente.
Como contornar esse novo “apagão” que se avizinha? “Bruno Covas deixou um plano ambiental bem montado, pensado durante 18 meses. Era a menina dos seus olhos”, destacou Pedro, em conversa com a coluna ontem.
Entre as diretrizes do projeto, está o combate à ocupação irregular na área de mananciais e o equacionamento da questão da emergência hídrica em São Paulo. “Temos que começar imediatamente.”
É fato que São Paulo depende da transposição de águas de bacia de Piracicaba para a do Alto Tietê, que se faz pelo Cantareira. Hoje, o sistema está com 48% de reserva. “Quase 10% a menos do que o ano passado. Ou seja, nós estamos perdendo cada vez mais água e, portanto, temos um problema.
A cidade está em situação pior que a da crise hídrica em 2014 e 2015? “Olha, nós podemos ter tido uma redução forte naquele momento no Sistema Cantareira, mas como um todo, no sistema hídrico da região, essa crise é maior. Ela só não é pior porque o governo, naquela época, tomou uma série de medidas visando melhorar a segurança hídrica.”
Fonte: O Estadão
Publicação Ambiente Legal, 07/07/2021
Edição: Ana A. Alencar
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