IPT disponibiliza publicação online sobre o mercado de gerenciamento de áreas contaminadas
Da redação
O Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) está disponibilizando online o ‘Panorama GAC: Mapeamento da Cadeia de Gerenciamento de Áreas Contaminadas’, uma publicação que busca demonstrar a estrutura da cadeia no Brasil, a qual tem como mercado final os representantes legais pelas áreas contaminadas identificadas no País. A obra retrata em oito capítulos os conceitos principais que estruturam a cadeia, o contexto internacional do mercado de gerenciamento, o arcabouço legal, um mapeamento das áreas contaminadas no Brasil, uma estrutura de cadeia produtiva proposta e o montante de negócios gerados pelas empresas do setor, bem como desafios e oportunidades.
Baseado em um procedimento metodológico próprio criado a partir de uma cooperação técnica entre a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), a Associação Brasileira das Empresas de Consultoria e Engenharia Ambiental (Aesas) e o IPT, o estudo detalha a estruturação da cadeia produtiva do setor no Brasil e estima um mercado que movimentou, em uma aproximação mais conservadora, cerca de R$ 1,5 bilhão em 2014 no País.
“O panorama é uma primeira tentativa de se fazer uma leitura da cadeia de gerenciamento de áreas contaminadas no Brasil, destacando-se sua estrutura, atores, elos, serviços, produtos, formas de relacionamento e recursos financeiros movimentados”, explica a pesquisadora do Laboratório de Resíduos e Áreas Contaminadas do IPT e uma das organizadoras da obra, Cláudia Echevenguá Teixeira. As instituições que se relacionam com essa cadeia são os órgãos reguladores que propõem e implantam leis, normas e regulações; as instituições de suporte financeiro e de fomento, para o desenvolvimento das empresas e das pesquisas; e os atores da cadeia de conhecimento vinculados ao tema.
Além dos três articuladores principais – ou seja, Cetesb, Aesas e IPT – o estudo contou com o apoio de empresas e de instituições que atuam na cadeia e que se envolveram no projeto atendendo a pedidos de entrevistas específicas ou respondendo a um questionário online para a coleta de informações. Diferentes órgãos ambientais dos estados também participaram da pesquisa. O mercado internacional foi utilizado como forma de comparar e balizar a atuação e a maturidade do mercado do Brasil.
LEVANTAMENTO – A equipe formatou o estudo utilizando diversas fontes de informações, tanto secundárias quanto primárias, e seguiu um método de trabalho. Por meio das fontes secundárias foi possível levantar as informações de mercado e estudos correlatos realizados, identificar os atores atuantes no mercado e as legislações relevantes para a cadeia (tanto no mercado internacional quanto nacional).
Com base nos dados secundários, foi possível realizar as coletas em fontes primárias. Foram formatados questionários com perguntas abertas e fechadas para abordar os três principais agentes do mercado: empresas, órgãos reguladores e detentores de áreas contaminadas. As informações coletadas foram tratadas de maneira agregada sem identificação das empresas ou órgãos individualmente.
Os dados referentes à distribuição de áreas contaminadas pelo Brasil e por segmentos industriais foram levantados por meio de informações disponíveis nos sistemas dos órgãos ambientais e por publicações científicas de base de dados de artigos. Não foi possível obter dados primários diretamente dos representantes legais pelas áreas contaminadas.
*Fonte: www.ipt.br/noticia/1225-areas_contaminadas_no_brasil.htm
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