Da Redação
Rio de Janeiro (01/08/2016)
O Ibama começa a monitorar a partir desta segunda-feira (01/08) os cerca de dois mil embarques e desembarques de voos internacionais previstos para ocorrer durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016. Com a operação, que reforçou o número de agentes de fiscalização nos principais aeroportos do circuito olímpico, o Instituto quer evitar que passageiros ingressem no País com plantas, animais exóticos ou substâncias que ameacem o meio ambiente na bagagem, ou retornem dos Jogos levando para o exterior componentes da biodiversidade brasileira.
No alvo principal do Ibama estão o tráfico de animais silvestres, o transporte de exemplares da flora brasileira, a exportação de componentes do patrimônio genético e a circulação de substâncias químicas controladas pelo Instituto, além do porte de artefatos que usam fragmentos de animais nativos protegidos, como cocares indígenas, quadros de borboletas e adornos com penas, ossos e dentes, entre outros.
A operação prosseguirá até o fim dos Jogos Paralímpicos, em setembro. As ações estão centradas nos aeroportos de Guarulhos, Viracopos, Manaus, Galeão e outros estratégicos, além do Porto do Rio. São esses os terminais por onde circulará a maior parte dos cerca de um milhão de viajantes previstos para o período dos Jogos.
“Em um evento deste porte, com pessoas de 205 países, precisamos evitar prejuízos ao meio ambiente. Entre eles, destacam-se os danos à nossa fauna e flora, como a introdução de uma espécie exótica que possa ameaçar os ecossistemas e as espécies nativas, ou o tráfico da biodiversidade brasileira para uso em pesquisas ou mesmo para o desenvolvimento de produtos no exterior”, diz o coordenador-geral de Fiscalização Ambiental do Ibama, Jair Schmitt.
Fonte: Assessoria de Comunicação do Ibama (imprensa@ibama.gov.br)
Eu queria saber porque os índios não podem comercializar seus adornos. É uma fonte de renda para eles nessa época. Além do mais o que está em cocares, penas, ossos e dentes, já foi retirado de qualquer maneira. Mesmo sementes acho um pouco exagerado, nessa proibição.