É o outro que ajuíza a sua virtude… jamais você.
Quem põe pra fora sua virtuosidade… provavelmente é somente um vaidoso. Não dá para amar todo mundo, estar acima de tudo. Hoje em dia, no entanto, até satanista quer ser sustentável…
De fato, a suspeita sobre a auto virtude proclamada é muito antiga. Desde Santo Agostinho se identifica isso com o pecado capital do orgulho e da soberba. Coisas não devem ser ditas, devem ser reconhecidas pelos outros. Só devia falar de moral quem se sabe um pecador.
Para Pondé, toda virtude verdadeira é silenciosa e humilde.
Vale a pena assistir:
Vídeo: Canal oficial de Luiz Felipe Pondé
Luiz Felipe Pondé cursou filosofia na Universidade de São Paulo e fez doutorado pela mesma instituição com suporte financeiro da Universidade de Paris. Realizou pós-doutorado da Universidade de Tel Aviv. Atualmente, é Vice-Diretor e Coordenador de Curso da Faculdade de Comunicação da FAAP; professor de Ciências da Religião da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e de Filosofia na Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP). É autor de diversas obras, entre elas: O homem insuficiente: Comentários de Psicologia Pascaliana (2001), Conhecimento na desgraça: Ensaio da Epistemologia Pascaliana (2004), Crítica e profecia: filosofia da religião em Dostoiévski (2003), Do pensamento no deserto: Ensaio de Filosofia, Teologia e Literatura (2009), Contra um mundo melhor: Ensaios do Afeto (2010), O Catolicismo Hoje (2011) e do Guia Politicamente Incorreto da Filosofia (2012).
.
Excelentes ponderações !
“Só deveria falar de moral quem se sabe um pecador.”
Muito interessante esta reflexão.
da mesma forma honestidade de fato é reconhecer sua própria desonestidade.
Jesus parece ter percebido isto e expressado em sua máxima “Aquele que nunca pecou que atire a primeira pedra.” Ele mesmo não o fez.