Antes de proferir bravatas rasas e óbvias contra a China tratemos de compreender o maior tigre asiático
Por Antonio Fernando Pinheiro Pedro*
Alguém já disse que a lucidez nasce dos becos sem saída e a luz nos faz corrigir rumos.
Antes de embarcar na escuridão do preconceito, do ódio e da ignorância, das frases feitas e deduções óbvias ou pior, no babaovismo militante, é preciso dar um passo atrás e enxergar todo o quadro.
A Sinofobia e a Pandemia
Vamos pensar um pouco sobre a campanha violenta nas redes sociais armada contra os chineses, tempos atrás, acusando-os de manter “hábitos alimentares arriscados” e “deliberadamente” permitir a expansão da pandemia para resto do globo, como se o regime comunista chinês houvesse produzido um novo “Chernobyl” contra o mundo…
É preciso, de fato, desarmar o espírito para compreender o fenômeno.
Ainda que o governo Chinês houvesse acordado tarde para o problema, ainda assim o vírus sairia da China, porque o trânsito de micro-organismos é um fenômeno vinculado à globalização.
Sejamos claros. Antes do oriente globalizar seus micro-organismos, foram os orientais que durante milênios sofreram com os nossos.
Podemos ir mais longe. Na verdade, desde as primeiras migrações do homo sapiens, da África para a Europa e da Ásia para as américas, os micro-organismos fizeram em paralelo sua colonização.
Com as navegações, no Século XV, iniciou-se o longo processo de globalização econômica e, desde então, micro-organismos transitam por oceanos, linhas férreas, autoestradas e aviões, transportados pelos seres humanos, pelos animais, pelos produtos vegetais, pelos reservatórios de água das embarcações e pelos alimentos, infectando povos, quando não os dizimando indiscriminadamente.
Aliás, as navegações foram impulsionadas por conta da desenfreada busca das potências europeias de uma alternativa à Rota da Seda, que ligava a Europa à China e à Índia, subitamente interrompida com a tomada de Constantinopla por Mohamed II e a consolidação do Império Otomano.A globalização se inicia com as navegações mercantilistas, em busca do oriente. Foi dessa forma que as embarcações estabeleceram a rota marítima e, por ela, transmitiram uma série de vírus e bactérias do ocidente ao oriente.
A China agora exporta os seus, e isso decorre de uma série de fatores relacionados aos hábitos alimentares, história e cultura, e obviamente ao fato da expansão econômica e geopolítica do país – que hoje busca consolidar a nova Rota da Seda, ligando-a à Europa por terra, e por mar aos demais continentes. Não por acaso, novamente a China se vê em uma batalha global, de cunho geopolítico e geoeconômico, tal qual nos estertores do Império Romano do Oriente.
Ocorre, no entanto, que o mecanismo de transmissão global de patógenos não constitui um privilégio chinês.
Desde a gripe SARS – síndrome respiratória aguda grave, provocada pelo “velho” corona vírus, no início deste século, os relatórios de inteligência de todo o mundo passaram a considerar surtos epidêmicos como fator de risco a ser considerado no planejamento estratégico da segurança da população.
A epidemiologia avançou muito nas últimas décadas e hoje integra estudos e análises que abrangem da administração hospitalar às mudanças climáticas globais.
Assim, francamente, ninguém foi surpreendido com a possibilidade de um surto epidêmico. O que surpreende, agora, é a velocidade e a impressionante capacidade de expansão da síndrome. E isso, a princípio, não se deve a nenhuma armação secreta ou plano diabólico dos “comunistas amarelos”. Como visto, faz parte da dinâmica logística crescente da própria globalização econômica.
O Novo Contexto Chinês
Há, nesse sentido, uma profunda ignorância quanto ao comportamento chinês nessa dinâmica de globalização. A China não expande fronteiras e, sim, amplia seu comércio e fixa bases para sua afirmação geopolítica – algo bem diverso do modus operandi atribuído ao imperialismo ocidental ou japonês, como registra a história.
Por sua vez, há uma profunda transformação em curso no comportamento político chinês.
A China vem efetivando uma transformação econômica gigantesca, de transição do modelo estatal, burocrático, coletivista e socialista, para o capitalismo de estado e de transição para o mercado. E vem introduzindo uma economia de mercado com muito planejamento – com todas as crises a ela inerentes, incluso as políticas.
A própria trajetória do atual líder, Xi Jinping expressa essa mudança.
Filho de um aliado de Mao Zedong, que foi por este aniquilado na Revolução Cultural, e que também aniquilou o restante de sua família e por pouco não pôs fim a ele próprio, Xi Jinping é um exemplo pessoal da profunda alteração de bases imposta no cerne do Partido Comunista Chinês. Essa mudança advém de um processo inaugurado por Deng Xiaoping, e deixa clara a adoção de uma visão muito mais calcada nos interesses econômicos nacionais chineses que na internacionalização proselitista do marxismo (que ali de fato não mais se pratica).
É preciso separar o proselitismo da estratégia material em curso.
Há um ciclo econômico reforçado por um minucioso planejamento, de transformar a China em uma potência econômica determinante.
Isso não se faz apenas com incremento comercial – há enorme esforço na base educacional, ocorrido nos últimos trinta anos, impressionante alteração na infraestrutura, reestruturação na doutrina militar para conferir segurança estratégica às rotas de abastecimento essenciais (notadamente o petróleo e o minério africano e a navegação no Mar da China).
Antes de esbravejar contra o plano, seria muito mais inteligente entendê-lo no contexto da abertura da China para o mercado e do mercado chinês para o mundo – na proporção das dimensões continentais e populacionais do país.
É preciso compreender, por outro lado, que sempre foi um desafio milenar exercer um governo na China. Dos mandarins ao Partido Comunista Chinês.
Não há fórmula clássica que se aplique a um Estado Nacional dirigido à governança de dezenas de cantões distribuídos por um vastíssimo território, sem uma gota de petróleo, com terreno árido em grande parte, com terras pouco férteis e escassez de água, lotado de carvão mineral, pleno de terras raras, mas sem um minério de ferro de qualidade, com centenas de micro etnias, milhões de cidadãos culturalmente diversos e bilhões de habitantes.
Alimentar bocas famintas, dar dignidade a uma massa subempregada, administrar de maneira uniforme a multiculturalidade e a diversidade étnica que caracteriza seus cantões, é um desafio constante e histórico chinês, desde o início de sua civilização.
Após milhares de anos de alternância entre isolamento e invasões, a agressividade “anti-imperialista” adotada após a ocupação japonesa, até quarenta anos atrás, foi substituída por um rápido e duro aprendizado de negociação dentro das regras e da ética de mercado.
A dissimulação foi trocada pela ação objetiva dentro dessas regras e, claro, não sem enfrentamentos pesados e reações burocráticas.
Saber lidar com a transparência, por exemplo, é um duro e doloroso aprendizado para os chineses.
O Mecanismo de Estado
O grande segredo chinês, no entanto, não está no objeto do lucro, mas na socialização deste sob orientação do Estado.
Essa sutiliza é algo que deve ser compreendido no contexto da absorção material do mercado plural por um regime nominalmente monolítico.
A organização do Estado transcende milenarmente os rudimentos da filosofia marxista que se lhe pretende impingir, e que o próprio governo costuma alardear. Pura e típica dissimulação, pois, se o regime não abandonou totalmente sua base maoísta – permanece milenarmente Taoísta.
Estruturalmente, o regime é um mecanismo de decisões dentro de um sistema de poder muito avançado em relação às formas tirânicas que se sucedem desde o período imperial, alternadas com períodos de dominação, impostos por milênios.
Por óbvio que o sistema é politicamente verticalizado, ditatorial. Mas, na perspectiva histórica da civilização chinesa, as cidades internacionalizadas pelos ocidentais e a ilha de Taiwan são minúsculas (embora significativas) exceções de um século… em um mar territorial e populacional mergulhado em uma história de autocratas, de seis mil anos.
Nessa perspectiva, o estado de coisas atual representa enorme avanço político, social e econômico. Um sistema dedicado a educar e preparar culturalmente seus cidadãos, e lhes fornecer qualidade de vida e desenvolvimento profissional num regime de escolhas de mercado.
O Planejamento Estratégico
A China fez opção pelo planejamento estratégico a longo prazo, e está colhendo frutos.
Primeiro, a China evoluiu apostando firmemente na educação. Com a evolução de sua base educacional, formou uma extensa elite pensante que não mais se enquadra no rol de palavras de ordem populistas da antiga revolução cultural. Pelo contrário, permanece firmemente conscientizada da necessidade de garantir a unidade, a independência, a dignidade e o orgulho do povo chinês – afinal, se a China é herdeira de uma civilização milenar, também é detentora de uma história trágica de sucessivos e seculares períodos de submissão à tiranias estrangeiras.
A superação pela educação deveria ser analisada com muito respeito por todo o ocidente, pois é o grande trunfo chinês. É assim que, hoje, a China forma engenheiros, anualmente, na faixa das centenas de milhares, enquanto os EUA – a primeira potência, o fazem na proporção de três dezenas de milhares, todos os anos.
Aliás, hoje, na China, ter o diploma é requisito para gerir o país. Lá, a política é administrada com engenharia, literalmente.
Em verdade, o próprio sistema político segue a meritocracia pela base. Os quadros do Partido Comunista Chinês avançam hierarquicamente apresentando resultados materiais de preparo intelectual, sensibilidade social e sucesso profissional. Em verdade, o partido tornou-se uma espécie de holding corporativa, com conselho de gestão e organismos de auditoria, ditando estratégias a serem seguidas pelos funcionários.
O abandono da busca pela padronização social, por sua vez, foi dolorido e impactante. Mas hoje, a diversidade está presente na sociedade chinesa.
Essa nova sociedade aberta para o mundo, está gerando uma nova cultura, nova ciência e construindo uma inédita infraestrutura.
Também gera conflitos e disputas geopolíticas inéditas, redistribui o poder territorial pela via da economia, do comando financeiro e da inevitável busca por hubs logísticos que forneçam suporte à navegação.
Por óbvio que esse movimento gera atritos na ordem econômica estabelecida.
A Virada da Rota da Seda e do Cinturão da Seda
Se ainda não compreendemos, no ocidente, todo o contexto chinês, a China tratou de aprender o nosso.
O ocidente tratou de se livrar do seu passivo social e ambiental “colonizando” a China com sua indústria e seus centros financeiros.
Agora, percebe que a “colônia comunista” aprendeu, absorveu, redefiniu e reestruturou suas dimensões econômicas, sociais e políticas, para buscar seus insumos básicos – energéticos e alimentares, usando o potencial posto no próprio ocidente.
O próprio capitalismo integra essa transformação pró ocidental.
É preciso somar melhores leituras da experiência chinesa de transição do “socialismo estatal” para o “socialismo do capital” – algo próximo de um capitalismo de estado.
A releitura do fenômeno do resgate e redefinição da cultura milenar chinesa se faz necessária. Só assim poderemos verificar que a força da globalização da economia chinesa passa muito longe da visão “selvagem” da mesquinhez expansionista e globalista ocidental – ainda que possa guardar posturas agressivas nas suas franjas.
Esse fenômeno não se amolda ao modelito embutido nos discursos pobres de cultura e ricos de bobagens do populismo – este sim, o grande inimigo interno que frutifica como parasita no seio de nosso continente americano e do continente europeu.
Usando uma simples e impressionantemente eficaz estratégia baseada na lição da história, os chineses parecem agora “devorar” o mercado mundial.
Cientes das dificuldades da expansão marítima, os Chineses restabelecem a Rota da Seda, usando o Porto europeu de Hamburgo como extensão de sua logística de escoamento de produtos industrializados, por ali também recebendo os insumos necessários à manutenção de sua intensa atividade econômica. Nesse caminho, mais uma vez, como há seiscentos anos, lidam com a instabilidade Turca, administram as relações com a Rússia e estreitam laços com a Polônia – bifurcando sua via terrestre.
Já com o cinturão, os chineses resolvem um milenar problema com seus distantes cantões, reforçando os laços comerciais de suas províncias limítrofes com os países vizinhos – e o fazem por meio de maciços investimentos em logística e infraestrutura – uma forma de estreitar laços efetivos com geração de prosperidade no seu entorno estratégico, o que reforça também a segurança do entorno e sua defesa territorial.
O Cinturão também se aplica via marítima aos novos polos de prosperidade, com o comércio de importação de commodities e exportação de bens e serviços – e isso inclui África e América do Sul. Inegável observar que a força de nosso agronegócio se vincula a essa estratégia de “ganha-ganha”.
Os estratégicos “Cinturão da Seda” e “Rota da Seda”, portanto, não apenas expandem o mercado chinês, eles geram novos “tigres asiáticos”, alinhados e consolidados em blocos econômicos.
Essa geração de novos polos forma uma política de alianças comerciais que aponta para um bloco pragmático, organizador de relações lastreadas em vínculos materiais, sem imposições ideológicas.
Isso ocorre enquanto o ocidente se perde na administração da mediocridade.
Em verdade, somos nós, os ocidentais, que tratamos de nos afogar no marxismo cultural, nas bravatas do populismo de gaveta, na imensa concentração de capitais, no esgarçamento rancoroso do “politicamente correto” e na massa de desalentados, excluídos e refugiados, advindos de conflitos propositadamente não solucionados (pois servem à manutenção de complexos industriais armamentistas, de exploração petrolífera, de manutenção de tráfico de drogas, proselitismo religioso, etc…etc…).
Definitivamente, a globalização não se confunde com o globalismo da “Nova Ordem Mundial”.
Por isso mesmo, a China não guarda qualquer relação com o modelo globalista e suas projeções de cenários de conflitos, embora o país esteja totalmente envolvido no cenário da globalização.
O jogo geopolítico e a história recente
Como nova potência emergente e em condições de rivalizar com as maiores potências globais no campo econômico, não se pode esperar que a China não se prepare também no campo militar – e aí, subestimar o planejamento metódico de estruturação do aparato bélico chinês, é um erro mortal.
No entanto, será a diplomacia e a inteligência estratégica que atuarão, como sempre atuaram, nesse campo. E as relações econômicas formam importante laço dissuasório.
Aliás, a globalização deve ser compartilhada mediante a democratização de todos os bônus e ônus da economia, de maneira igualitária, inclusiva e humanizada. É aí que devemos compreender o fenômeno da pandemia de covid com a qual lidamos.
Claro que há muita estratégia de Estado e mercadológica, ao par da pandemia.
A China está regulando estoques – e por óbvio é o que lhe resta fazer agora. O ocidente acelera a transferência de dinheiro no mercado de bolsas e fundos Edge. E todos estão atentos aos especuladores.
Isso é do mercado. Nesse jogo, o Brasil está aliás bem situado.
Assim, é hora de por a mão na consciência e parar de gerar incidentes diplomáticos em prol de bravatas rasas e óbvias.
Antes de colarmos na China – o maior parceiro comercial do Brasil, o rótulo de “inimigo”, tratemos de identificar os verdadeiros inimigos da pátria – aqueles empenhados em desviar a atenção de sua absoluta inoperância apontando “o perigo amarelo” como ameaça.
Quem assim age não percebe que a China estará compondo a equação do imenso “Plano Marshall” visando recuperar a economia do Brasil e do mundo, após a desastrosa pandemia.
Outra questão estratégica, relacionada à parceria comercial do Brasil com a China, passa pelo sentido da confiabilidade da relação a longo prazo. Por isso, incidentes diplomáticos gratuitos e campanhas intensas em rede social demonizando a China e seu regime, podem resultar em problemas a médio e longo prazo.
Os chineses estudam e planejam suas reações milimetricamente. Nesse sentido, é preciso compreender como o oriental pensa.
O exemplo histórico pode vir da relação entre os EUA e o Japão – que resultou no gigantismo do agronegócio brasileiro.
O Japão, entre meados dos anos 60 e início dos anos 70, no século passado, sofria boicotes sistemáticos do governo norte americano no fornecimento de soja. Os japoneses eram demonizados como piratas tecnológicos em discursos no parlamento, na mídia e até mesmo no cinema.
Para tentar conter a alta dos preços provindos de uma crise de abastecimento e os custos da guerra do Vietnam, nos anos 70, Nixon temporariamente congelou preços de alimentos e restringiu exportações de grãos.
Grande parte da soja consumida pelo Japão era produzida nos EUA, e o governo americano resolveu impor aos japoneses um boicote de três meses. Nixon ordenou o embargo da soja alegando “represália à atividade de espionagem industrial” japonesa – na certeza de que os japoneses não tinham alternativa de fornecimento de algo tão caro ao seu regime alimentar. Foi o suficiente para japoneses chegarem à conclusão de que não poderiam confiar nos EUA como principal fornecedor.
O governo japonês passou, então, a procurar novos parceiros e viu no Brasil um potencial fornecedor. Investiram em infraestrutura, estabeleceram uma parceria governamental, emprestaram dinheiro por meio de um fundo de desenvolvimento e compartilharam expertise e tecnologia, sofisticando o agronegócio brasileiro.
O nipônicos organizaram cooperativas (como a de Cotia), estimularam a criação da EMBRAPA e firmaram um estratégico programa de parceria, financiaram os cultivos e a produção em larga escala da soja. Auxiliaram também na produção hortifrutigranjeira e nos elevaram, com transferência de tecnologia, à categoria de grandes fornecedores de proteína animal e vegetal para a Ásia e para o mundo.
Tudo isso, por conta da soberba norte-americana. E essa soberba, como se vê, sempre resultou e problemas para os americanos – muitas vezes resolvidos na bala, e a médio prazo prejudiciais para eles próprios.
Memória é essencial, para não repetirmos os erros que outros cometeram no passado.
Hora, portanto, de resolver a pendência diplomática sem soberba e planejar as ações. Decidirmos o que fazer hoje, cientes do que ocorreu ontem e visando o que queremos amanhã.
Fica a reflexão diante do caos
Na verdade, nosso maior problema não é o Corona vírus, o Sars, a Influenza, o H1N1 e todas as pestilências que nos afetam.
O que nos atormenta é a falta de respeito dos governos às necessidades humanas. É não instituírem uma conduta planejada, verdadeiramente humanitária, universal e de prevenção.
O que nos aflige é não ver os investimentos em tecnologia serem dispostos a serviço do cidadão, das pessoas, do ser humano.
A arrogância e o preconceito são inimigos do conhecimento.
Aprender a conhecer requer um duro exercício de humildade. Esse é e continua sendo nosso grande desafio!
*Antonio Fernando Pinheiro Pedro – Secretário Executivo de Mudanças Climáticas da Cidade de São Paulo, advogado formado pela USP, consultor ambiental, Integrante do Green Economy Task Force da Câmara de Comércio Internacional, membro do Instituto dos Advogados Brasileiros – IAB e da Comissão Nacional de Direito Ambiental do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil – OAB. É Vice-Presidente da Associação Paulista de Imprensa – API.
Fonte: The Eagle View
Publicação Ambiente Legal, 16/04/2023
Edição: Ana Alves Alencar
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