“Democracia não significa que a ignorância seja tão boa quanto o conhecimento.”
Isac Assimov
Por Marilene Nunes (*)
A palavra alemã, Realpolitik (Política Real) define a política ou a diplomacia com base em considerações práticas retirando-lhes quaisquer noções ideológicas sustentadas em princípios morais. Historicamente o termo foi usado por autores alemães e depois por políticos teutos do século XX, porém o conceito remonta a filosofia de Nietzsche e se associa a crítica nietzschiana sobre a falsa moral ocidental que freia os instintos de poder dos homens produzindo a vontade de poder pervertida.
No entanto, vários historiadores, apontam que foi Maquiavel quem originariamente introduziu o conceito na sua obra “O Príncipe”, texto em que o escritor florentino tece várias orientações aos potentados, de como devem proceder politicamente para a manutenção do poder. O termo é, frequentemente, utilizado de maneira pejorativa, indicando tipos de política supostas coercitivas, imorais e sem principismos.
Assim a Realpolitik seria um realismo político segundo o qual as relações de poder tendem a solapar todas as pretensões de fundamentação moral, levando ao ceticismo quanto à suposta moralidade.
Nesses termos, as políticas desenvolvidas e conduzidas pelo governo lulopetista, nos últimos 13 anos, se inserem no conceito de Realpolitik, na medida em que constituiu num projeto de manutenção de poder, a todo custo, o poder pelo poder suplantando todos os princípios morais em prejuízo dos cidadãos brasileiros.
Nesse texto apresento as consequências da Realpolitik do governo lulopetista na educação e a sua nefasta política lesa-pátria que atingiu todo o contexto educacional, realidade que deixará sequelas por muitas gerações.
A Reprodução da Ignorância
A educação brasileira terá tarefa hérculea nos próximos anos para retomar os patares da qualidade de ensino que tinha antes do governo lulopetista e que não eram tão bons, no entanto com a política antieducação do lulopetismo os patamares cairam para números assustadores,verdade que polulam nos relatórios das várias agências internacionais que avaliam desempenhos educacionais no mundo.
Uma das grandes tarefas da educação para os próximos anos será o resgate dos valores com base no conhecimento, racionalidade e inteligência que foram suprimidos do contexto social brasileiro na era PT, no seu lugar instalou-se a ignorância como discurso das práticas ditas “progressistas”, alardeadas pelos propagandistas do governo.
A “Pátria Educadora” foi uma política antiintelectual e antiracionalista que pretentendeu homogeinizar os discursos ideológicos das minorias de forma a apresentá-lo como conteúdo dominante na cultura acadêmica com objetivo de calar as divergências, distinta da educação intelectual e científica que prima pelo debate e pelo conflito de ideias.
As redes sociais, no Brasil, não me deixam mentir e a todo o momento a apologia da ignorância é compensada com muitas curtidas em posts desconexos da realidade sem que se reflita sobre o seu real conteúdo.
Ao darem voz a muldidões de iletrados, que acham que podem falar sobre tudo, sem conhecimento de causa, as tecnologias informacionais funcionam como um termômetro que mede a deseducação do brasileiro e escancara a realidade da baixa qualidade educacional. Assim é comum ver nas redes sociais internautas criticarem autores que nunca leram e o que é pior, a prática da desonestidade intelectual, que se mostra na tentativa de desqualificar aqueles que se expressam com base em conhecimento.
É preciso retomar os valores da cultura do conhecimento, da intelectualidade e da ciência. Na atual sociedade brasileira, os valores estão invertidos e isto explica o total desprezo pelos profissionais da educação e pelo intelectualismo e a ciência.
As universidades e as escolas públicas ao invés de produzirem conhecimento se tornaram madrassas onde se inculca o catecismo ideológico. O resultado é a formação de uma geração não pensante cujo discurso é só contradição e incoerência.
A Reapolitik econômica lulopetista, em 13 anos, produziu 12.600 milhões de desempregados e 13 milhões de analfabetos com mais de 15 anos, segundo o IBGE.
Essa população iletrada e desempregada está engrossando o vasto grupo de pessoas que estão à margem do mercado de trabalho, situação que reproduz a miséria e concentração de renda.
O último relatório do OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) analisou a partir dos exames PISA (Programa Internacional para Avaliação de Alunos) de 2012, a Qualidade da Educação em 64 países, publicado na primeira quinzena de fevereiro de 2016.
A realidade apresentada é desoladora, o relatório aponta que o Brasil está pessimamente classificado, visto que ficou em penúltimo lugar em números absolutos de alunos com baixo desempenho e entre os 5 piores em percentual. Ainda o relatório indica que 7 em cada 10 estudantes brasileiros não atingem o mínimo satisfatório em proficiência em pelo menos uma das áreas entre matemática, interpretação de textos e ciências.
Em média entre os 64 países do estudo 28% dos alunos ficaram abaixo da linha de base de proeficiência em pelo menos uma das 3 habilidades destacadas pelo estudo. Esses dados revelam que 68% dos alunos brasileiros estão bem abaixo dessa linha em um dos ítens mencionados. O estudo evidência que 4 de cada 10 estudantes não atingem o nível mínimo satisfatório de competência em nenhuma área especificada pelo o relatório OCDE.
Conforme os dados, a renda familiar determina o capital cultural que a família detém e que impacta de forma decisiva sobre o potencial da educação dos jovens, fatores que explicam as diferenças no desempenho educacional, no mundo. No caso do Brasil por exemplo, nascer entre os 25% mais pobres significa uma chance de 85% de ter desempenho abaixo das habilidades mínimas. Nascer entre os 25% mais ricos reduz muito essa chance no Brasil: ela cai para 44,9% conforme o relatório. O Brasil está entre os 10 países com maior desigualdade de nível educacional entre ricos e pobres, junto com países como Chile, Uruguai e Peru. O quadro tende a piorar por causa do elevado número de desempregados, oriundos da crise econômica gerada por políticas econômicas incompetentes aliadas a corrupção sistêmica, práticas comuns no governo lulopetista.
Quanto a desigualdade de gênero, no Brasil, segundo a pesquisa as mulheres têm 86% a mais de chance de ter desempenho abaixo do alicerce mínimo na disciplina matemática. Estamos entre os 8 países com maior desigualdade de gênero no ensino entre os 64 países analisados.
O estudo da OCDE sinaliza que em países com educação excelente como Singapura, os homens apresentam desempenho inferior ao das mulheres em matemática, e em países como Noruega ou até o Cazaquistão não há diferença de desempenho entre os gêneros. Ou seja, o motivo para as mulheres irem pior que os homens nessa matéria decorre da baixa qualidade ofertada pelo sistema educacional. Vale dizer que nas habilidades de interpretação de texto e ciências as mulheres têm um desempenho médio superior ao dos homens, principalmente em leitura, onde vão melhor que os homens em todos os 64 países do estudo.
O fraco desempenho dos homens na habilidade da leitura posiciona o Brasil entre os 21 piores países em desigualdade de gênero nesse quesito. Os homens no Brasil têm 35% a mais de chance de terem performance abaixo do mínimo nessa habilidade, no Reino Unido essa diferença não chega a 8%. A relação direta entre má qualidade da estrutura educacional e maior desigualdade de gênero no desempenho dos alunos são explícitos no nosso país.
Outro dado importante que o relatório expõe é o impacto que a educação infantil provoca no desempenho dos estudantes que o cursaram. Alunos que não fizeram a educação infantil têm duas vezes mais chances de ter desempenho insatisfatório em matemática do que aqueles que tiveram mais de 1 ano de educação infantil. Depreende-se desses dados que universalizar a educação infantil é política educacional determinante para a melhora da qualidade de ensino não só no Brasil, mas no mundo inteiro. Batalha antiga no Brasil, que só viu alguma melhora nos últimos 25 anos.
Segundo a PNAD (Plano Nacional de Desenvolvimento) de 2012, 82% das crianças brasileiras entre 4 e 5 anos têm acesso à educação infantil. Porém, cobrir esses 18% que faltam significa aumentar 1 milhão de vagas na oferta desse ensino. Outros países, mesmo desenvolvidos, do estudo da OCDE apresentam uma diferença ainda maior entre o futuro de quem faz e de quem não faz educação infantil, mas isso principalmente porque praticamente, os alunos brasileiros de pior rendimento em matemática estudam em média apenas 3 horas por semana. Em média entre os países da OCDE, uma dedicação de apenas 6 horas por semana já seria suficiente para reduzir em 70% a chance de ser um aluno de desempenho abaixo do mínimo satisfatório. Países em que o ensino é ruim como no Brasil traduzem essa má qualidade do ensino em mal aproveitamento do tempo de estudo dos alunos. Isso pode acontecer por vários fatores: alunos desinteressados no ensino, falta de exigência da escola, baixa expectativa da família em relação ao potencial intelectual do aluno, falta de capacidade de concentração ou paciência de estudo, dentre outros. A qualidade do ensino no Brasil é pior do que a média esperada para o atual nível de desigualdade e inclusão social do país.
O relatório da OCDE constatou que há uma relação direta entre inclusão social e o percentual de alunos que conseguem atingir as notas mais altas nos testes de desempenho. Quanto menos desigual é um país, mesmo se ele não for rico, o número de performance excelentes aumentam. Contudo, este não é o caso do Brasil. Para o nosso nível de desigualdade socioeconômica, temos 55% mais alunos com desempenho péssimo em matemática do que a média esperada.
Depois da publicação do Relatório OCDE, os países razoavelmente bem classificados produziram políticas para contornar alguns dos problemas detectados, o Brasil ficou na inércia e o pior retirou verbas do Ministério da Educação que ficou em torno de 7 bilhões de reais. A comunidade científica brasileira foi atingida de forma devastadora. Nela é mostrada a redução de 30% no investimento científico brasileiro entre 2014 e 2015. Com isso, o país só separa 1,2% do PIB à pesquisa científica, ou algo da metade da média mundial de 2,1%.
Proposta Curricular: A desconstrução do Conhecimento
Para piorar ainda mais a situação, nova proposta curricular do MEC está em curso. O projeto é um desastre para a educação do país. Propõe a INTEGRAÇÃO das disciplinas curriculares que leva a exclusão total de conhecimentos fundamentais para a compreensão do mundo ocidental. Não somente de história, mas de matemática e física também. Os alunos serão GENERALISTAS, ou seja, não saberão nada de nada. O argumento é a aplicação da transdisplinaridade na proposta pedagógica da grade curricular.
Ora a transdiciplinariedade não é apenas um princípio pedagógico que se aplica a propostas curriculares, ela implica na mudança da base epistemológica da produção do conhecimento que os paradigmas da Ciência contemporânea não comportam.
Propostas de mudanças curriculares que alteram a LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação) devem ser amplamente discutidas pela sociedade. Esse projeto foi discutido apenas com os secretários da educação dos Estados.
O que a Educação Brasileira precisa é de investimentos pesados na qualificação do professor, na redução do número de alunos em sala de aula e salários compatíveis com a importância da profissão docente em todos os níveis de ensino.
O Brasil possui defit elevadíssimo de profissionais da educação, pois o sistema escolar possui uma das maiores evasões no mundo de abandono da profissão. Só por hipocrisia ou deboche o governo federal teve como slogan “Pátria Educadora”.
Disse Thomas Jefferson que o preço da liberdade é a eterna vigilância. Não estamos vigilantes o suficiente. É visível que os três poderes da nossa frágil democracia, já moribunda, não têm mais poder algum, os seus ouvidos estão completamente surtos frente o clamor da população que não quer mais ser desgovernada por um grupo constituído por incompetentes e corruptos. Eles agem somente movidos por interesses sórdidos que é a manutenção do poder a qualquer custo, aliás situação sui generis para um governo no início de mandato.
Enquanto isso a economia brasileira agoniza anunciando o fim do futuro para as próximas gerações, porque os burocratas querem, de forma totalitária, nos fazer engolir um projeto de sociedade que não desejamos. Chegaram ao poder na base da mentira, do roubo e da extorsão.
Não tenho filhos, mas a minha consciência moral cobra todos os dias o meu dever ético como educadora e cidadã, que é o de cuidar e contribuir para o bem-estar das jovens e futuras gerações. Diante da realidade e vendo o círculo se fechar me sinto impotente e o mal-estar se instala.
A situação é muito grave, vejo a população autonomamente organizado e a voz da imprensa, ainda livre, lutando contra o Estado aparelhado e cismado da população. O Estado, no Brasil, virou campo prático da burocracia, escritório de conchavos e conspiração contra os cidadãos.
É verdade, a liberdade não se perde de uma só vez, ela nos é retirada gradativamente e quando percebemos não a temos mais. Calar a imprensa livre faz parte do processo da usurpação da liberdade de um povo juntamente com a política da anti-educação, pois a imprensa só é livre onde homens e mulheres são capazes de ler.
Vejo o país, atualmente, como uma tela de Max Ernst, o artista surrealista alemão, que intuiu a ascensão do nazismo. As telas de Ernst retratam pessoas, no cotidiano, convivendo com monstros sem que lhes causem medo. Devemos rejeitar essa convivência que querem nos impor, temos que lutar, agora mais do que nunca contra a Realpolitik que se delineia ou poderá ser tarde demais.
A Operação Lava Jato mais do que desvelar a corrupção sistêmica como roubo mostrou o efeito nefasto que a corrupção causa ao desmantelar uma economia. Efeito que é a anulação do avanço social, uma vez que o roubo é sempre maior que os benefícios auferidos para a população.
A “Pátria Educadora” mais que fraude foi um crime de lesa-pátria, essa é a Reapolítik do governo que simulou a política da pátria que educa.
Referências
CONTI, T. 10 fatos assustadores sobre a Qualidade de Ensino no Brasil. BLOG. Thomas Conti. Fevereiro de 2016.
MAQUIÁVEL, N. O Príncipe. Editorial Presença, SP, 2008.
RELATÓRIO OCDE. Policies Governing School Systems And low Student Performance, Fevereiro Edição, 2016.
(*) Marilene Nunes é doutora em Gestão e Políticas Públicas (USP), mestre em Economia Política (UFRGS), especialista em Gestão do Conhecimento (FGV) e graduada em Pedagogia (UFRGS). Especialista do Conselho Estadual de Educação (CEE-SP). Atua em vários programas de pós-graduação no Brasil e no exterior. Articulista no Portal Ambiente Legal.
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A radiografia da educação é perfeita. Costumo dizer que o Brasil está há 13 anos e meio sem Ministro da Educação. O único Ministro com experiência educadora foi Ministro sem ter sido: Cristovam Buarque. Assumiu com Lula da Silva, viajou e no regresso encontrou um “poste”, no linguajar chulo do presidente de plantão. O diagnóstico da Professora Marilene Nunes é a necessidade de investir pesado na formação de professores. Quem se encarregará na formação se as universidades estão aparelhadas por membros do partido do grupo no poder, agentes da degradação apontada pela Professora Nunes? Deveríamos investir pesado na formação dos professores universitários? A professora Marilene Nunes deve estar lembrada de uma discussão a este respeito, no qual eu me envolvi e que resultou no texto “Uma etnografia de um grupo totalitário”. Esta é a “Pátria educadora”. Entre aspas, é claro.
A sua pergunta me fez lembrar a célebre questão levantada por Marx que diz “Quem educa o educador? ”, que se encontra no texto “Teses sobre Feuerbach”, de1845. A pergunta de Marx é um questionamento a postura contemplativa dos materialismos do Século XIX, que foram capazes de elaborar a crítica a dominação ideológica nas instituições, no entanto, não deslumbraram a possibilidade de mudanças da realidade social por acreditarem na imutável transformação das mesmas devido aos determinismos ideológicos das estruturas institucionais sobre os indivíduos.
O questionamento de Marx é de uma pujante atualidade e ao mesmo tempo carrega uma grande ironia no caso do nosso país, já que as instituições acadêmicas que formam os docentes, hoje no Brasil, estão sob o domínio ideológico da esquerda e aplicar Marx para desconstruir a dominação da esquerda soa como zombaria, entretanto o pensamento de Marx é aplicável a quaisquer hegemonias, inclusive a de esquerda.
Para Marx se combate as estruturas ideológicas com resistência debelando a prática política que as geram. Ora, o pensamento de esquerda, embora hegemônico, na universidade, não reina sozinho. A contra ideologia acontece todos os dias nos campis universitários brasileiros, movidos por professores e alunos que não comungam com a ideologia esquerdista, movimento que cada dia tem novas adesões.
No comando das universidades, a burocracia cometeu vários delitos: ao ideologizar os currículos, as burocracias subverteram a razão dos mesmos, uma vez que promoveu a inculcação ideológica dos jovens, tornou a universidade espaço de ativismo político. Baniu das salas de aula autores não marxistas e até os marxistas críticos, perseguiu professores e funcionários que não oram a madrassa, por meio de processos administrativos fraudulentos. Alterou a linha editorial das editoras universitárias para reproduzirem a sua cultura ideológica.
Foram tantos os delitos cometidos pelas burocracias acadêmicas de esquerda nas universidades públicas brasileiras, creio que somente a instauração de auditorias independentes poderão elucidar a constituição dos delitos e a sua extensão.
Eu disse no artigo que a tarefa para melhor a qualidade da educação será tarefa hercúlea, mas não impossível.
A conexão PT-Realpolitik (Maquiavel, etc) me pareceu muito exata, e é fato conhecido que Antonio Gramsci, teórico-base do partido, representa uma ‘reinvenção’ de Maquiavel (o Partido, entendido como o Intelectual Coletivo, é o Príncipe).
Me ocorre que os princípios (ou falta deles) da liderança do PT contaminou já o próprio senso comum, representado pela militância de estudantes, mais ou menos analfabetos. Na verdade, eles atribuem tudo que há de perverso e imoral aos inimigos, aí encontram nisso justificativa para atropelarem todos os valores da democracia, e mesmo da dignidade humana.
Essa coisa de se acostumar a habitar um ambiente de monstros, pra mim é um quadro tão aplicável ao Brasil atual quanto ao nazismo, é uma tragédia moral da mesma proporção.
A dificuldade está em que Paulo Freire é entusiasta de Gramsci, logo, de Maquiavel, e Realpolitik é a ÚNICA existente na cabeça de boa parte do que se formam em pedagogia e licenciaturas em nosso país!!!
Só gostaria de registrar que muita gente explora de maneira desonesta aquele ponto que se refere às redes sociais. Por pior que possa ser o nível cultural nelas, eu tenho muito cuidado para não reproduzir certa ideologia anti-internet, cujo interesse é justamente desviar o foco da miséria intelectual dos meios de comunicação e das universidades. Que haja muito lixo na internet, concordo, que a situação seja melhor na universidade, discordo radicalmente.
Interessante seu comentário. Principalmente na relação que você faz entre Gramsci e Maquiável. O “intelectual coletivo” como o príncipe, a reinvenção de Maquiavél. Por outro lado, destaco que não sou anti-internet. Eu disse que no Brasil, a internet é um termômetro que mede a deseducação do brasileiro. É preciso ter competências para o uso produtivo das redes sociais. As tecnologias da informação de que a internet é parte importante socializa o conhecimento, além de dar acesso a uma variedade de informações que antes eram restritas a poucas pessoas.