“O amor é coisa de alma, mas também é coisa de corpo.” – Ana Alencar
Da Redação*
O erótico escrito por mulheres – ainda um tabu em pleno século XXI – traz, em sua essência, a honestidade de sentimentos e sensações em duas obras recém lançadas em São Paulo pela Editora Kazuá. Trata-se de “Vulcanizada”, de Ana Alencar e de “Legenda Erótica”, de Luiza Pastor.
Com diferentes abordagens, as amigas e autoras dividiram com seus convidados no Espaço Cultural Kazuá, através de seus livros, os desejos e vivências que os sentidos de seus corpos e de suas almas captam, com muita sensibilidade, no universo do prazer sexual.
Sobre o lançamento
O evento foi marcado por encontros e reencontros amigáveis e conversas divertidas e descontraídas. Regado à sangria, petiscos e sorrisos, o lançamento das obras transpassou a barreira comum de eventos do mesmo nicho, dando lugar a uma atmosfera intimista e agregadora com a deliciosa participação musical do duo Laís e João, que abrilhantaram a noite com o melhor da Música Popular Brasileira, apresentando, entre sucessos consagrados, canções autorais da dupla.
Como se não bastasse, as autoras ainda tiveram tempo de serem surpreendidas pela performance da atriz e cantora Paula Pretta que, indo mais adiante, convidou as autoras para uma entrevista relâmpago a ser veiculada, em breve, no programa INTELECTUALIENS, o canal audiovisual da Editora Kazuá.
Veja como foi o evento aqui
Sobre as obras
VULCANIZADA , poesia erótica de Ana Alencar
“Ana Alencar escreve versos com todos os sentidos aguçados do seu corpo. Ela expele poesia pelos poros, inspirada nos desejos que sente em cada um deles. A mulher Ana Alencar transcende a pedagoga dedicada, a mãe de família lutadora e amorosa, a jornalista e a cidadã ativista. (…) Seus versos devem ser lidos, degustados e desfrutados. Eles fazem bem à alma e animam o corpo.” – Prefácio de Antônio Fernando Pinheiro Pedro, advogado e jornalista
“Os poemas de Ana falam de nossos corpos, o biológico e o social. (…) É um livro de poemas para as mulheres se conhecerem e para os homens conhecerem as mulheres.” – Mauro Cherobim, antropólogo.
“(,,,) A poesia de Ana Alencar consegue se desenvolver toda à vontade por meio de uma leitura espiritual do sexo (…) Ao leitor, é essencial perceber que a obra de Ana passa longe da frigidez de alguns poetas eróticos: é um culto a Eros, no sentido mais próprio do deus que deu origem ao termo erótico; ou seja, a sexualidade não é somente o toque pelo toque – é aproximação e devoção espiritual.” – Caio Cardoso Tardelli, poeta e ensaísta.
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LEGENDA ERÓTICA, as experiências sexuais de uma jornalista e acadêmica solteira no mundo BDSM, de Luiza Pastor
“(…)Por certo, há algo de heroico na literatura libertina(…)É assim que em Legenda Erótica, compartilhamos os prazeres e gozos secretos do outro. Não é esta afinal, a melhor definição de pornografia? O leitor sem preconceitos e olhos de longo alcance sabe que a distinção usual entre erotismo e pornografia é apenas um procedimento moralizante(…) Ao leitor se pede apenas que leia com o espírito ereto e o coração em sobressalto. Como? Mais um livro de cabeceira? Sim, mas não daqueles que servem para um mergulho sem escafandro nas águas profundas da dormência. Legenda erótica é um livro para se ficar acordado e de olhos bem abertos.” – Prefácio de Contador Borges, filósofo e escritor.
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*Ana Alencar é professora, poeta e colaboradora na edição das revistas digitais Ambiente Legal e Dazibao