Estreia nessa quinta (12/11), “O Começo da Vida 2: Lá Fora” que provoca reflexão sobre infância e meio ambiente
O que é natureza para você?
Muitos esquecem como pertencem ao mesmo organismo que abriga as plantas, os animais, os rios. O nascimento de uma criança, por exemplo, é uma das grandes manifestações da natureza. E o brincar em contato com pedaços de folhas ou um punhado de terra secreta uma das relações mais primitivas do ser humano.
No entanto, o processo de urbanização que experienciamos insiste em separar todos do mundo lá fora e o desmatamento das florestas continua a ceifar o futuro das próximas gerações. A chegada da pandemia COVID-19 evidenciou ainda mais as consequências da privação ao ar livre na vida das crianças – sejam elas físicas ou psicológicas – mas trouxe a urgência em reconstruir o imaginário do que é viver para além dos muros de uma forma mais saudável e integrada com o planeta.
Foi pensando nisso que a produtora Maria Farinha Filmes, em parceria com o Instituto Alana e a Fundação Grupo Boticário, lança em 2020 um novo capítulo de “O Começo da Vida”, provocando os espectadores a refletir qual “lá fora” queremos construir. Distribuído pela Flow, o filme estreia no dia 12 de novembro, em 190 países, por meio das principais plataformas de streaming – inclusive a Netflix.
“O Começo da Vida 2: Lá Fora”, dirigido pela cineasta Renata Terra, lança luz ao distanciamento da sociedade com o mundo natural, mas também alerta que ainda há tempo de transformarmos nossa relação com a natureza.
Investigando grandes centros urbanos como Brasil, México, Chile, Peru e Estados Unidos, o longa traz reflexões de renomados especialistas e pensadores da área da infância e do meio ambiente. Crianças de diferentes culturas também revelam no filme sua visão sobre o momento de isolamento social e sua relação com a natureza.
Com o objetivo de democratizar o acesso à cultura e à informação, o Instituto Alana também disponibiliza “O Começo da Vida 2: Lá Fora” para quem quiser organizar uma exibição pública pela plataforma Videocamp. A sessão poderá ser programada desde que sejam respeitados os protocolos de saúde, evitando aglomerações e praticando o distanciamento quando feita ao ar livre, ou organizando uma exibição entre pessoas que estejam passando a quarentena juntas.
No Videocamp, o filme conta com recursos de legendas, legendas descritivas – closed caption, audiodescrição e linguagem de sinais em português, inglês e espanhol.
Conexões genuínas entre as crianças e a natureza podem revolucionar o futuro. Ajude a semear essa discussão para mais pessoas. A Fundação SOS Mata Atlântica faz parte da rede de impacto do filme. É papel de todos devolver aos pequenos e às próximas gerações a chance de viver uma infância livre, saudável e rica em natureza.
Fonte: Instituto Alana via SOSMA
Publicação Ambiente Legal, 11/11/2020
Edição: Ana A. Alencar