O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) promoveu neste mês de novembro, em Brasília, um seminário para avaliar os dez anos de um projeto que impulsionou a formulação e implementação de políticas públicas para comunidades indígenas, quilombolas e extrativistas.
Iniciativa fortaleceu várias cadeias produtivas, como a castanha do Brasil, o babaçu, o açaí e o pequi, além de promover a conservação da biodiversidade e dos recursos naturais em todos os biomas brasileiros
O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) promoveu neste mês, em Brasília, um seminário para avaliar os dez anos do projeto “Apoio ao Agroextrativismo e aos Povos e Comunidades Tradicionais”. Ao longo de uma década, a iniciativa impulsionou a formulação e implementação de políticas públicas para comunidades indígenas, quilombolas e extrativistas.
Desde seu início, em janeiro de 2009, a iniciativa do PNUD — em parceria com o Ministério do Meio Ambiente — fortaleceu várias cadeias produtivas, como a castanha do Brasil, o babaçu, o açaí e o pequi. A estratégia também promoveu a conservação da biodiversidade e dos recursos naturais em todos os biomas brasileiros, preservando e valorizando os modos de vida tradicionais.
Durante o seminário, realizado em 21 e 22 de novembro, os debates foram divididos em dois eixos: políticas de gestão ambiental e territorial e políticas públicas voltadas para a promoção da sociobiodiversidade. O evento apresentou resultados do projeto e identificou agendas para o futuro, tendo em vista a conservação ambiental.
Na abertura do encontro, o diretor de país do PNUD, Didier Trebucq, afirmou que a iniciativa contribuiu e vai seguir contribuindo para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas (ODS).
“Chegamos a ter interações em mais de 300 municípios para gerar renda e para assegurar a sustentabilidade, ou seja, para melhorar completamente a vida das pessoas. E isso também tem a ver com os ODS e com não deixar ninguém para trás. Essa iniciativa deixa um marco de políticas públicas que permitem verdadeiramente criar uma mudança e engajar vários setores da sociedade”, afirmou o representante da agência da ONU.
Também estiveram presentes no seminário a secretária de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do Ministério do Meio Ambiente, Juliana Simões, a secretária nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do Ministério do Desenvolvimento Social, Lilian Rahal, o coordenador-geral de Agro-biodiversidade da Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento, Marco Pavarino, e representantes de comunidades quilombolas, povos indígenas e comunidades extrativistas.
Fonte: ONU via Ambiente Brasil