Por Antonio Fernando Pinheiro Pedro
O populismo é um vírus que destrói o organismo das sociedades politicamente organizadas alimentando-se da catarse coletiva. Parece ser o grande mal destas primeiras duas décadas do século XXI.
O paradoxo das catarses
Vivemos em um mundo inflacionado por catarses, lotado de indefinições e crises. Por isso mesmo, um mundo paradoxalmente predisposto a embarcar em todas as catarses, a qualquer preço.
Não por outro motivo, seja nas democracias sedimentadas, seja nos redutos fanáticos do fundamentalismo religioso, o populismo passou a ser um risco constante e, quando vitorioso, tem traçado parábolas trágicas com impressionante frequência.
Da queda em desgraça sem qualquer glória do “Socialismo do Século XXI” europeu e latino-americano, á ascensão da neo-direita nacionalista e xenofóbica franco-anglo-americana, passando pelo populismo muçulmano turco-iraniano, o mundo tem acumulado sucessões de experiências negativas de ordem populista, mas parece disposto a continuar involuindo politicamente até o momento em que o somatório desses experimentos disparar o gatilho de um novo conflito mundial…
É um processo cíclico e já conhecido. A humanidade já passou por fases similares ao longo de sua história recente. E na medida em que evolui, a frequência das crises e das catarses aumenta.
Em um quadro mais amplo, podemos observar que nos momentos mais críticos da história, grandes mudanças foram introduzidas por lideranças catárticas, firmes, populares, porém não populistas. De outro lado, grandes desastres foram produzidos pelos líderes catárticos populistas.
A catarse
A catarse era o segredo do teatro grego, que conseguia atrair multidões que se emocionavam com suas tragédias justamente porque a plateia se identificava com o drama, sentia o trauma e extraia para si os sentimentos sentidos pelos personagens.
Segundo Aristóteles, a catarse produz a purificação das almas por meio de uma descarga emocional provocada por um trauma.
A psicanálise traduz a catarse como um transe de libertação, um rompimento, uma sensação de absoluta liberdade experimentada em relação a um quadro opressor, tanto psicológico quanto cotidiano. Ela ocorre ante o vislumbre de ou identificação com caminhos ou circunstâncias que se apresentem eficazes para a resolução do problema ou aflição sentidas. Essa sensação pode se assemelhar à uma epifania coletiva, à descoberta súbita ou induzida de uma “razão” para a “emoção”.
A catarse é racional e emocional. Céticos experimentam a catarse, quando deixam de sê-lo, já os mais sensíveis, se permitem experimentá-la com intensidade. Na religião, é comum observarmos a catarse nos desesperados, nos aflitos e também naqueles que se encontram “puros de alma”, em especial nos cultos cerimoniais, quando os mantras, as preces as músicas e as pregações criam condições para que o espírito se liberte dos compromissos comportamentais para com o corpo.
A ausência de catarses revela o psicopata, o excesso também… Nas massas, a catarse induz ao fanatismo.
O compromisso popular é obtido pelo líder por meio da catarse. Sem ela não há crise ou conflito que possa ser resolvido.
Catarse e liderança
O grande indutor da catarse é o líder. Compete a ele conferir uma razão, um liame que produza nos demais a necessidade de segui-lo.
Líderes são catárticos e arquetípicos.
O liame de condução da liderança é geralmente estabelecido por arquétipos, ou seja, padrões a serem reproduzidos, extraídos das camadas do inconsciente coletivo.
Quanto mais profunda for a crise, maior a dúvida e a insegurança, maior será a probabilidade de nos socorrermos de um arquétipo, um modelo, um exemplo, um padrão registrado em nosso subconsciente, que irá nos guiar em direção à luz.
Os arquétipos configuram a performance dos líderes, permitem ao coletivo identificar o caminho, gerando catarse. Diferenciar, nesse momento, o líder material do líder populista, é fundamental.
O nível de organização e cultura da sociedade política, o status da cidadania e o comportamento do líder em relação ao arquétipo, serão determinantes para evitar a tentação populista.
O arquétipo e o populismo
O líder material usa o arquétipo, e sua ação costuma resultar positivamente para a humanidade. A materialidade reside no fato palpável, é de ordem moral, comportamental, civilizatória, histórica e social.
Já o líder populista personifica o arquétipo, apropria-se do tipo e busca induzir o coletivo a seguir sua parábola pessoal. Produz uma entropia que conduzirá ao desastre. O sonho de grandeza populista pode até resultar em algo de material. Mas a lição moral será trágica.
Ambas as performances, no entanto, estigmatizam os arquétipos.
Exemplos arquetípicos
A Bíblia é uma fonte quase inesgotável de belos exemplos de liderança material, e de desastres populistas:
Jesus, da forma com descrita sua parábola, seguiu o arquétipo de Moisés, o salvador do povo hebreu. Sua liderança messiânica mudou “a boa nova” – transformou o mundo como o Moisés o transformara com a saga do Êxodo e as Tábuas dos Dez Mandamentos.
Ambos os líderes foram “salvadores” – porém jamais reivindicaram o título para si. Nunca se deixaram tentar pelo populismo. Moisés advogou a causa divina, nunca se arvorou como soberano ou mesmo patriarca. Jesus advogou o amor divino, todos os que o seguiram eram filhos de Deus, não apenas ele. Quando afirmou que o reino ao qual pertencia não era deste mundo, não tomou para si a coroa – o grande detalhe da frase.
Ambos os líderes bíblicos foram desacreditados em vida por diversas vezes. Quando postos sob o julgamento do coletivo, não fizeram uso demagógico. Moisés jamais pôde entrar na Terra Prometida e Jesus foi crucificado após ser julgado por seus próprios pares. A tragédia de ambos significou a catártica libertação da humanidade. Foram líderes materiais.
“Beberrões cínicos”, como Winston Churchill, venceram guerras perdidas, induzindo seus liderados a resgatarem sua autoconfiança. Exemplos de persistência e resiliência como Mandela e Ghandi também. Nenhum destes ousou se arvorar em condutores sublimes do povo, embora o tenham sido. Foram líderes materiais.
A história recente, no entanto, demonstra a tragédia dos líderes populistas que personificaram o arquétipo do salvador.
“Pais da pátria”, como Mussolini, Hitler, Perón e Hugo Chaves ou “líderes geniais de todos os povos”, como Stalin, Kin Il Sung, Papa Doc ou Muamar Kaddaffi, produziram catarses inequívocas e hordas de fanáticos. Personificaram o arquétipo do redentor, porém, não se salvaram e nem aos seus seguidores. Deixaram um rastro de sangue pelo caminho e suas atitudes são exemplos moralmente condenáveis. São, no entanto, arquétipos personificados, e assim servirão eternamente como modelos paradigmáticos, quase sempre para o mal.
Jung lecionava que :
“Os arquétipos são elementos inabaláveis do inconsciente, mas mudam constantemente de forma.”
E completava:
“Nenhum arquétipo pode ser reduzido a uma simples fórmula. Trata-se de um recipiente que nunca podemos esvaziar, nem encher. Ele existe em si apenas potencialmente e quando toma forma em alguma matéria, já não é mais o que era antes. Persiste através dos milênios e sempre exige novas interpretações.”
Assim, jamais ocorrerão dois líderes populistas com trajetória, postura ou performances idênticas, mas a parábola… na síntese do aproveitável, deverá ser da mesma forma trágica.
O fenômeno populista
Como já dito, no organismo das sociedades politicamente organizadas, o populismo é um vírus. Um elemento arquetípico que busca simbiose com a catarse coletiva.
No teatro da vida em sociedade, o líder populista é “um personagem em busca de um papel”. Sua trajetória é oportunista, dramática e parabólica. Resulta inevitavelmente em entropia e tragédia.
A tragédia ocorre quando o populista, em sua parábola ascendente, catalisa elementos ideocráticos radicais, sejam eles militaristas, segregacionistas, religiosos, esquerdistas ou direitistas. A mistura bem sucedida desses componentes na química do Poder, produzirá o desastre.
O consenso acadêmico define o populismo como “uma ideologia rasa que considera que a sociedade se divide em dois grupos homogêneos e antagônicos, o ‘povo simples’ e a ‘elite corrupta”, conforme a lição de Cas Mudde, professor da Universidade da Geórgia.
A divisão da sociedade em “grupos antagônicos com interesses irreconciliáveis”, é a chave do discurso populista. É a deixa que o “leva a enfatizar a soberania nacional ou popular”, como define Luis Ramiro, professor da Universidade de Leicéster.
Essa disposição espacial de valores em choque, demandará invariavelmente o arquétipo do pacificador. O político populista surge, então, como o único capaz de traduzir a voz de toda a população.
Importante anotar: a divisão é o alimento do líder populista.
O populismo também se alimenta dos “inimigos” que fabrica – internos e externos. Unido ao militarismo e adotando posturas ideológicas radicais, seja de esquerda ou de direita, o líder populista imprimirá parábolas totalitárias e reproduzirá posturas obsessivas catastróficas.
Populismo na América Latina
A américa latina é vítima preferencial do populismo.
O continente reúne enorme variedade de etnias, culturas e religiões ainda em ebulição.
A estrutura patriarcal da sociedade no continente está enraizada na cultura nativa, tribal, e na estrutura social latina trazida ao continente pela colonização. Essas culturas estimularam a formação cartorial das estruturas de governo, facilitaram a apropriação dos cartórios pelas estruturas patriarcais. O caudilhismo é decorrência dessas circunstâncias.
Fruto de multi colonizações e destino de correntes migratórias seculares, a América Latina permanece em constante estágio de integração social, sofre com profundas disparidades econômico-sociais e cultiva estruturas de poder parasitárias. Caldo de cultura para o populismo.
Desde o século XIX a América Latina sofre com parábolas populistas. Na verdade, o populismo é a chaga que impede o desenvolvimento político e econômico do continente latino-americano.
O exemplo recente e mais acabado da tragédia populista continental pode ser observado, hoje, na Venezuela.
O populismo destruiu a pátria venezuelana. O que ali hoje se vê é um espectro fantasmagórico do que antes era uma próspera nação.
O desastre venezuelano, porém, ainda não terminou. Ele pode expandir-se para além das fronteiras da Venezuela, tal qual abraço de afogado.
O grande risco populista da venezuela está no fato de seus líderes, tamanho o nível de entropia, não mais conseguirem surtir catarses com bravatas e ataques a seguimentos sociais internos – pelo contrário, só produzem rejeição e opressão. Inexoravelmente, o populismo venezuelano está condenado a buscar inimigos externos que justifiquem alguma mobilização em defesa da “soberania nacional”.
Um conflito militar regional – com o fim trágico do governo que ali está, é apenas uma questão de tempo…
O risco venezuelano para o Brasil
O Brasil paga hoje o terrível preço do populismo esquerdista no qual se aventurou. Porém, ao par dos seus problemas internos, está se tornando o grande destino dos venezuelanos que buscam refúgio, em massa, atravessando a fronteira para fugir da crise em seu país.
Ciente do problema, o governo tampão de Michel Temer está esboçando postura firme em defesa da democracia e tem zerado a anterior tolerância dos governos populistas de Lula e Dilma para com as bravatas de Maduro e cia.
No entanto, os aliados brasileiros de Maduro ainda estão ativos, cerrando fileiras nas hordas de celerados morais oriundos do lulopetismo. A eles se unem movimentos sociais populistas e patrulheiros do politicamente correto, agora empenhados em ampliar canais para a aceitação de refugiados de todas as partes do mundo, incluso radicais muçulmanos, provindos do conflito na Síria, Iraque e Afeganistão.
Imaginam os esquerdistas, ainda, tirar algum proveito do caos…
Vários são os canais de patrocínio venezuelano a movimentos sociais de esquerda no Brasil e, segundo fontes militares, o governo venezuelano trata de utilizá-los visando recriar condições de retomada do Poder de seus aliados esquerdistas pela via eleitoral ou, alternativamente, na instalação do caos.
Essa intervenção não é gratuita. Os bolivarianos estão apostando no retorno ao poder de Lula ou algum acólito populista. Precisam com urgência fechar o ralo da perda progressiva de aliados internacionais e evitar o próximo passo, representado por sanções econômicas regionais.
Os sistemas de inteligência brasileiros, porém, há muito identificaram esse movimento. Os militares brasileiros, por sua vez, estão vacinados. As forças de defesa agiram ceticamente no período de governo lulopetista, reagiram negativamente com a diplomacia “baba-ovo” de Dilma e mantém-se vigilantes no governo Temer. Darão, portanto, apoio às ações de combate ao populismo venezuelano, caso encetadas pelo governo atual.
O risco populista brasileiro
O escândalo do maior caso de corrupção já registrado, em números, na história da humanidade, advindo do período em que o país mergulhou no mais deslavado populismo protagonizado pelo Partido dos Trabalhadores e seus satélites, parece não bastar para livrar o Estado brasileiro da doença que o acomete.
Isso porque o risco populista, embora latente nos chamados movimentos sociais, não reside nas camadas populares e, sim, na própria estrutura de Estado e nos meios concentrados de comunicação social.
A contaminada jusburocracia brasileira, nesse campo, é crucial para a questão. Ela foi cuidadosamente infiltrada e não escapou do “bolivarianismo” petista.
O populismo esquerdista permanece incrustado nos tribunais superiores, justiça federal e ministério público – onde seguimentos esquerdistas permanecem empenhados em judicializar a Administração Pública, reduzir a autonomia do legislativo, desmobilizar a economia e desacreditar investimentos…
A degradação por meio do esmagamento judiciário das atividades privadas e pela judicialização da política, permanece ainda indene de pressões na sociedade.
A ferramenta doutrinária usada pelos seguimentos populistas na jusburocracia é o ativismo judicial. Segundo a escola do ativismo judicial, “os juízes devem fazer uso de uma hermenêutica emancipatória e as decisões devem ser fundamentadas sob uma racionalidade democrática, pois um dos meios do judiciário se legitimar é na sua decisão” (como preconiza o jurista esquerdista Dalmo Dallari).
Para a corrente dos bolivarianos de toga, nossa Constituição fundou um Estado onde o Direito tem que estar democraticamente conformado, um sistema que “deve buscar menos a legalidade e mais a legitimidade”.
O pensamento nacional em nada difere do “estado de coisas inconstitucional” adotado pela suprema côrte venezuelana, e também pela brasileira. Esses preceitos aplicados por aqui – como pudemos ver na conclusão do golpe de estado na Venezuela, prestam-se a gerar insegurança jurídica e desestabilização institucional.
Assim, o grande risco para a permanência da chaga populista no Brasil está na leniência, no ativismo e na percepção de impunidade generalizada produzida pelos populistas incrustados na jusburocracia nacional.
É essencial observar que nossa jusburocracia não resolve conflitos, ela os cria…
Claro que a complexidade e tamanho dos poderes da república em nosso país-continente, permite ações incrivelmente meritórias, como as operações de combate á corrupção, de saneamento eleitoral, etc. Mas, é visível a resistência intestina nas corporações e o apoio dissimulado à resistência infiltrado nas hostes dos meios de comunicação, academias, parlamentos, etc.
Há que atentar, por outro lado, para o populismo de direita, absolutamente reativo e igualmente periculoso, que renasce no discurso pretensamente militarista, porém desconectado da instituição, de lideranças como o ex-militar Bolsonaro.
O antídoto militar brasileiro
No entanto, se a jusburocracia deixou-se contaminar pelo populismo de esquerda, o mesmo não ocorreu com as forças armadas do Brasil.
Os militares brasileiros, historicamente, não toleram o populismo. Sempre constituíram o seu antídoto.
Aliás, quando chamados a intervir no cenário político nacional, em 1964, o fizeram justamente para por fim à política populista praticada no governo João Goulart.
Essa postura anti-populista desengajou os líderes militares da busca pela perpetuação no Poder e permitiu ao país, por um tempo, adotar um projeto de desenvolvimento tecnocrático e impessoal, em bases planejadas, bem como controlar, ainda que precariamente, a corrupção endêmica – evitando a pandemia que hoje se observa.
Enfrentamos o desastre, após o período militar, nos três momentos em que governos civis se aventuraram a usar uma plataforma filo populista: Sarney e seu “plano cruzado”, Collor e seu “Plano Collor”, Lula com seu “PAC” e sua internacionalização das obras públicas em favor do “Socialismo do Século XXI” e Dilma, com sua medíocre política de “desonerações tributárias”.
O desastre dessas iniciativas populistas produziu, até o momento um desemprego de dois dígitos de milhões de vitimados, um enorme incremento na miserabilidade e na concentração econômica, os mais escorchantes e criminosos juros bancários e taxas de serviços financeiros do mundo, um rombo estratosférico nas contas públicas,uma crise homicida na saúde pública, um déficit inimaginável no sistema previdenciário, a maior segregação social entre contribuintes privados e funcionários públicos privilegiados -às custas dos primeiros, no ocidente, e mortes e mutilações decorrentes da criminalidade sem controle, com resultados estatísticos similares à guerra civil na Síria.
A verdade às vezes dói, mas precisa ser assumida:
No frigir dos ovos, comparado com o que hoje ocorre no Brasil, com o que ocorre na Venezuela e, historicamente, com o que ocorreu nas demais ditaduras de direita latino-americanas vigorantes nos anos 60 e 70, o regime militar brasileiro “matou, torturou, prendeu e julgou” em escala infinitamente menor que seus vizinhos, mantendo, por sua vez, um regime de legalidade razoavelmente estável.
A comparação é fria, sem conferir razão à falta de razão, e que só não é oficialmente adotada por conta exclusiva da reatividade apaixonada de tantos quantos sofreram ou foram envolvidos no movimento de 1964, de um lado e de outro. Mas a história o fará, inexoravelmente.
Conclusão
O populismo encontra-se em estágio epidêmico em todo o mundo, e o destino dessa epidemia poderá ser o desastre. Portanto, a postura crítica é essencial para o combate o vírus da liderança populista, à direita e à esquerda.
Não há “salvadores da pátria” e nenhum país civilizado precisa de um.
Na América Latina, a Venezuela reproduz a parábola trágica do populismo esquerdista. Por isso mesmo representa um risco em escala regional. É fundamental, que o governo brasileiro se posicione para evitar a contaminação do desastre venezuelano.
No campo da política nacional, o Brasil sofre com a crise desencadeada pelo desastre populista protagonizado pela esquerda brasileira, em especial nos mandatos de Lula e Dilma, que resultaram no maios escândalo de corrupção do ocidente.
A crise, no entanto, não eliminou o risco populista, que se encontra latente e, portanto, requer profunda reforma institucional para que não mais se repita.
O Brasil, tornou-se uma “incômoda” referência democrática, para o populismo internacional. Razão para que seu dispositivo militar redobre a atenção e seu aparelho de estado recupere capacidade para se reestruturar, eliminando o vírus populista inoculado em seu estamento burocrático.
Leia também:
O NARCO-NAZISMO VENEZUELANO ESTÁ MADURO PARA CAIR…
(Freire, António (1982). A catarse em Aristóteles. Volume 6 de Colecção “Pensamento filosófico”. 6. [S.l.]: Faculdade de Filosofia da Universidade Católica Portuguesa de Braga)
Jung, Carl G, “Os arquétipos e o inconsciente coletivo”. Rio de Janeiro: Vozes, 2000
*Antonio Fernando Pinheiro Pedro é advogado (USP), jornalista e consultor ambiental. Sócio do escritório Pinheiro Pedro Advogados. Integrante do Green Economy Task Force da Câmara de Comércio Internacional, membro do Instituto dos Advogados Brasileiros – IAB e da Comissão Nacional de Direito Ambiental do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil – OAB. É Editor-Chefe dos Portais Ambiente Legal, Dazibao e responsável pelo blog The Eagle View. Twitter: @Pinheiro_Pedro. LinkedIn: http://www.linkedin.com/in/pinheiropedro
Fonte: The Eagle View
Publicação Ambiente Legal, 05/11/2020 e 2017
Edição: Ana A. Alencar