Setor de energia solar se prepara para ampliação de oportunidades no mercado de fontes energéticas alternativas.
Raphael Pintão – Assessoria de Imprensa da Neosolar Energia
A estiagem prolongada decorrente da pouca incidência de chuvas verificada desde meados de 2013 na maior parte do território brasileiro causou grande impacto nos reservatórios. Por conseguinte, foi verificada uma redução significativa na capacidade geradora das usinas hidrelétricas, fonte predominante de energia no Brasil. Para compensar essa perda, o país acaba tendo que recorrer às usinas termelétricas, a fim de manter a geração dentro dos padrões necessários para suprir a demanda. Sendo esta uma fonte de energia mais cara que a hidrelétrica, a conta daí decorrente inevitavelmente começa a ser repassada pelas distribuidoras ao consumidor, como já anunciado pela ANEEL, com a criação das “bandeiras tarifárias”.
Para agravar essa situação, o país está atravessando um verão particularmente rigoroso, com temperaturas até 5ºC acima da média em todas as regiões. Segundo meteorologistas do CPTEC (Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos), isto se deve ao fenômeno El Niño, que tem ocorrido com cada vez mais frequência. Aí não tem jeito: maiores temperaturas, maior evaporação, piorando ainda mais um quadro que já era preocupante.
Energia solar: a melhor alternativa
O Brasil tem um potencial considerável para contornar essa inconveniência, já que, graças a sua situação geográfica privilegiada, possui altos índices de radiação do sol em seu território, da ordem de 4,25 a 6,5 kWh/m2 por dia em média. A energia solar, obtida a partir da instalação de painéis fotovoltaicos, além de ser capaz de fornecer e até mesmo ultrapassar a necessidade de consumo, ainda é considerada uma forma de energia limpa, não poluente. Diferentemente do que se imagina, mesmo em dias chuvosos ou nublados os painéis continuam produzindo, ainda que em menor escala. Ou seja, é uma alternativa política, financeira e ecologicamente correta.
Para o porta-voz da Neosolar Energia, “existe um atraso do Brasil em relação a outros países com muito menor incidência solar, como a Alemanha, por exemplo, que conseguem se aproveitar muito bem dessa fonte energética limpa e econômica”.
Um mercado que está sendo construído
Embora a energia fotovoltaica tenha sido descoberta no Século XIX, somente a partir dos anos 1970 ela entrou em definitivo na pauta dos governos dos países do hemisfério norte. O maior nível de crescimento foi verificado a partir de 2004, quando a capacidade de produção global era de 3,7 GW, chegando a 139 GW em 2013 – um salto notável.
Diante do quadro atual, as possibilidades são incalculáveis para este segmento, que apesar de ainda não estar sendo aproveitado como poderia, vem apresentando um considerável crescimento.
A Neosolar é uma empresa paulista responsável pela comercialização e projetos em energia solar, além de atuar firmemente na capacitação de profissionais para atuarem na área. Desde 2013, mais de 300 alunos já foram formados pela empresa para se tornarem instaladores fotovoltaicos.
A intenção da empresa é aproximar a realidade da energia solar de todas as localidades quem têm ou não acesso à eletricidade, seja ela obtida a partir de fonte hídrica ou térmica. Por meio de seus cursos de capacitação, profissionais com baixa qualificação poderão estar aptos a explorar esse mercado promissor, principalmente diante do “realismo tarifário” anunciado pelos Ministérios da Fazenda e de Minas e Energia recentemente.
Sobre a Neosolar Energia
A Neosolar Energia atua há mais de quatro anos no mercado energético, oferecendo consultoria, comercialização e instalação de produtos que viabilizem a produção e o consumo de energia solar.
Saiba mais sobre a Neosolar Energia em: www.neosolar.com.br
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