Por Leonardo Zorba Stocco*
O transporte público no Brasil é objeto de constante discussão, uma vez que apresenta um modelo reprovável do ponto de vista ambiental, além de um serviço de qualidade decadente e caro ao longo de todo País.
No que diz respeito às alternativas para o uso de veículos elétricos, a legislação brasileira demonstra pequenos avanços nos incentivos. Em alguns estados como Ceará, Maranhão, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Sergipe, já existe a isenção de IPVA. Em São Paulo, o rodízio não se aplica aos veículos elétricos e o BNDES criou novos instrumentos para financiar a compra de ônibus urbanos no Brasil, bem como a produção de veículos leves de passageiros para exportação.
Ao passo que alguns países europeus servem de referência no assunto, ao analisar os modelos por eles utilizados, pode-se vislumbrar projetos de alta tecnologia (com constante melhoria na qualidade do serviço e investimentos em sistemas) que tem por objetivo eliminar por definitivo as emissões dos indesejados poluentes.
Os veículos elétricos são uma ótima opção para uso privado, mas quando se trata de transporte público, a tecnologia tem suas limitações. Ônibus elétricos requerem linhas elétricas aéreas ou longos tempos de recarga para ficar em execução. No entanto, um pool de empresas europeias desenvolveram as estações “Flash-Carregamento”, que permitem carregar totalmente um ônibus em incríveis 15 segundos. Isso significa que o ônibus pode ser totalmente recarregado e continuar sua rota no tempo em que as pessoas levam para entrar e sair do veículo em uma parada.
O sistema está sendo posto à prova em Genebra, na Suíça, e o projeto chamado Trolleybus Optimisation System Alimentation (TOSA)” consiste na instalação de alguns braços de “Laser Driven”, que ao chegar aos pontos de embarque e desembarque selecionados, conecta o ônibus ao carregador, dando-lhe um impulso de 400 kW. Em seguida, no ponto final da linha, o ônibus pode demorar de 4 a 5 minutos para recarregar completamente para a próxima viagem.
A eletricidade para o projeto vem de energia hidroelétrica limpa e o tempo de carga é tão rápido que não irá interferir no fluxo de trânsito. A cobertura montada para o sistema de carregamento é conectada no próprio ônibus e alimenta também os componentes eletrônicos do interior, como iluminação e portas automáticas. Já os flash-carregadores serão colocados em cada 3 ou 4 pontos de parada e o design do carregador é alterado para atender às necessidades de cada parada.
Se tudo funcionar como o planejado, o transporte de massa ficará mais inteligente, tornando as cidades mais bonitas, removendo os cabos aéreos das linhas elétricas, reduzindo os ruídos, a poluição e o custo de operação do transporte público.
*Leonardo Zorba Stocco – Advogado formado na Universidade Paulista, possui MBA em Gestão Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas – FGV. Pós graduando em Direito Empresarial e Processo Civil Empresarial na Faculdade de Direito Damásio de Jesus. Atua na área de Direito Ambiental do escritório Pinheiro Pedro Advogados.
A tecnologia sustentável para preservação do meio ambiente, é muito importante no dia a dia dos povos no mundo. Ao passo, que o Brasil conseguiu, ha muito tempo dominar a tecnologia dos carros elétricos,(utilitários e veículos de médio porte para transportes coletivos ). A pergunta que não quer calar: Porquê os nossos governantes até hoje não adotaram os ônibus elétricos como solução contra a degradação do meio ambiente? Penso eu que seria até uma solução futura prevendo já a falta dos combustíveis fósseis daqui a pouco tempo, eu Edivaldo a dos s pompeu, microempresário de classe média baixa,na área de comercio e transportes, sou cliente a pouco tempo do banco do brasil, gostaria de ter como experimento, esse novo tipo de transporte alternativo. se o BNDS pudesse confiar em um microempresário, com esperança de um futuro promissor gostaria de compartilhar com voces para o progresso do nosso futuro,