A ditadura em curso no Brasil é um laboratório do golpe globalista
Por Antonio Fernando Pinheiro Pedro*
O GOLPE DO “GOLPE”
O dia 8 de janeiro de 2023, a cada dia que passa, revela ter sido uma grande farsa engendrada pelo próprio governo globalista de Lule, com o intuito de incriminar manifestantes em Brasília e criminalizar a mobilização popular no Brasil.
Várias coincidências comprovam essa falácia esquerdo-golpista, tais como:
1 – Viagem inesperada do Lula para Araraquara, alegando chuvas na cidade (ocorridas oito dias antes), contrariando a própria atitude, de não ter comparecido às demais tragédias, bem maiores, Brasil afora;
2 – Presença do Ministro da Justiça no Ministério da Justiça em pleno domingo. Inusual, visto que em função da natureza da viagem, o normal seria estar na comitiva do Lula;
3 – Sintomática redução do efetivo da Guarda Presidencial, no dia dos fatos;
4 – O não acionamento da Força Nacional, que estava em prontidão e em condições de agir – ou seja, parecia estar ali apenas para agir se algo realmente saísse do script;
5 – O incrível surgimento de um documento de intervenção no Distrito Federal, com o consequente afastamento do governador, feito em tempo recorde, com inúmeras firulas e filigranas jurídicas – dando a entender que já se encontrava previamente escrito;
6 – O rápido deslocamento na volta da comitiva de Araraquara para o DF, com a visita aos locais depredados;
7 – A concentração das medidas de respondabilização na figura da Polícia Militar do Distrito Federal pelos episódios, tendo seu Cmt Geral sido preso e o Secretário de Segurança processado, enquanto o chefe do GSI e o Cmt do Batalhão do Exército, responsáveis pela guarda presidencial, permaneceram ilesos;
8 – Ao fim e ao cabo, cidadãos estão sendo condenados a penas absurdas… sem que no episódio conste ter ocorrido tiros, quarteladas, sequestros ou declarações de tomada do poder por quem quer que fosse – ou seja, nada do que houve caracteriza em tese e de fato, tentativa de “supressão violenta” do Estado de Direito;
9- Depredações e invasões. Algo que movimentos esquerdistas fazem inúmeras vezes, em ministérios, assembleias, e no Congresso Nacional, constituem infrações de dano ao patrimônio gravíssimas. No entanto, há um abismo jurídico e fático entre o ocorrido e a pretendida responsabilização por “atos golpistas”. E construir jurisprudência na base do proselitismo só evidencia a montagem de um “enredo”.
O episódio “golpista” de 8 de janeiro – a história revela a cada dia e o tempo torna cristalino, se resumiu a um mero “gatilho”, armado para justificar as medidas de exceção e a censura que agora se abatem no ambiente político e social do Brasil. Medidas que já levaram à morte de inocentes injustamente presos, à prisão de lideranças por suspeitas erigidas em silogismos, à perseguição de parlamentares e uso da persecução sistemática contra opositores – ou seja… à caracterização de uma ditadura em curso, sob o malho de um judiciário “engajado” e de um governo notoriamente predador.
O GOLPE À PROCURA DE UM “GOLPE”
Vivemos um regime que se alega democrático, mas que, em verdade, a cada dia, se revela uma patética ditadura bolivariana.
Esse “bolivarianismo” necessita se firmar às custas da eterna busca por inimigos. Daí a retroalimentação da caçada a golpistas até debaixo da cama do militar da esquina… e a insistência dos micos amestrados do “jornalixo” da mídia mainstream, em sustentar narrativas de forma incessante.
Na medida em que a “casa cai” perante a história, a necessidade de “rechear” a farsa se amplia. Assim é que a conjunção orwelliana da novilíngua e do duplipensar levam o aparato bolivariano, instalado em Brasília, a “rever” o passado, como se fora um “Ministério da Verdade”.
A intenção é fazer “colar” o roteiro mambembe da “caçada à minuta golpista” – taxando todo o debate ocorrido no acirrado período das confusas eleições de 2022, como “tentativa de golpe”.
Reuniões, pareceres, análises e minutas sobre eventual adoção de um estado de emergência, estado de sítio, decretação de intervenção federal com uso das Forças Armadas, etc… eventualmente ocorridas – ou não, no âmbito do governo, passaram a ser taxadas neurolinguísticamente como “golpe”.
Com efeito, só um psicopata deliberado confunde trâmite de minuta em gabinete – sem qualquer efeito prático por parte dos tomadores de decisão, como “golpe”. Isso é algo como tirar da ficção o filme estrelado pelo Tom Cruise (“Minority Report”), em que indivíduos eram presos preventivamente e condenados pela intenção criminosa “pensada”…
O fato é que esse pesadelo orwelliano se abate hoje no Brasil, contando com um amplo aparato de mídia comprada e idiotas de todo tipo, empenhados na farsa em forma de narrativas.
laboratório do golpe
O LABORATÓRIO DO GOLPE
Mas não se engane o leitor, essa opereta é apenas uma parte do grande Golpe globalista que está sendo urdido, tendo o Brasil por experimento. Afinal, parece que os ratos de laboratório brasileiros são mais “dóceis” ao “pacto de Davos”.
Mas… o que pretendem os globalistas, que patrocinam os verdadeiros golpistas?
Aperfeiçoar os mecanismos de controle e condução das estruturas de poder, controlando a soberania popular, de forma a afastar de vez o “populacho”, do controle efetivo das Políticas de Estado conduzidas globalmente.
Como pretendem isso?
Primeiro, judicializar o processo político de ponta a ponta – erigindo barreiras de toda ordem à formação “independente” de lideranças, organização partidária, manifestação de opiniões e mobilização em torno de ideias “não condizentes” com o que se estabeleceu ser “politicamente correto”.
Nesse sentido, a guerra legal trata de estressar o indivíduo que ouse pensar e agir “fora da caixa”, bombardeando-o com a política de “cancelamento” nas redes sociais.
Não se trata, portanto, de atormentar cidadãos com processos legais absurdos. Trata-se de baní-lo dos meios de intercomunicação e convivência social, interditar financeiramente o seu meio de vida e estender a punição do indivíduo aos seus familiares e dependentes econômicos.
Pensar criticamente… é “golpismo”. Contestar consensos é “negacionismo”. Cria-se uma neurolinguística para imbecis a serviço da mediocridade solidária…
No outro plano, busca-se a mesmerização da população – hipnotizada pela demanda de “emergências”, reduzindo pessoas a números.
O que parece ser o benefício do Governo Eletrônico e Cadastro Único, é utilizado como meio que permite ao Estado e às corporações globais controlarem completamente a sua vida. Desta forma, cadastros e registros cruzados permitem que o careca togado da esquina… ou o barbudinho de uma agência de “fact check” no terminal de um laptop, destruam um cidadão com um toque de tecla.
Hoje, condenam um cidadão ao limbo, ao ostracismo, sem julgamento. Exigências sobre crianças, hoje, retiram o crédito dos pais de família. Punem filhos na escola por manifesta discordância política dos progenitores, etc…
Os grandes instrumentos desse avanço de controle sobre tudo são:
1- a jusburocracia – organismos judiciários e de persecução engajados ou cooptados;
2- as agências de controle de fatos, coligadas aos provedores de redes sociais – hoje verdadeiros agentes de policiamento ideológico a serviço da narrativa globalista;
3- a mídia mainstream, comprada e cooptada pelo sistema financeiro – transformada em papagaio das agendas globalistas; e
4- os militantes das causas identitárias, todas elas engolidas pela agenda global, visando destruir as bases morais da sociedade, a independência dos indivídios, a unidade familiar, a identidade nacional, a cultura, a educação e a tradição – elementos que mantém o tecido social mobilizado – algo que ameaça a mesmerização dss massas e as agendas de “emergências” globais – as quais enfraquecem indivíduos e Nações… enquanto concentram a riqueza nas mãos dos globalistas.
A ideia é claríssima: tornar o indivíduo um ser temente ao sistema que o controla, tornar o Transestado Globalista um “grande irmão” que dirá a ele, indivíduo, como se conduzir nas mais variadas “emergências” que o establishment irá criar – para mantê-lo vivo por meio de “passaportes” de vacina, de mobilidade, de crédito, de alimentação adequada (ao sistema, óbvio), de clima, etc… TUDO ISSO, sob o pretexto de proteger a saúde, a democracia, a diversidade, o clima da terra, a “opção de gênero” e a “boa informação”… e, claro, punir os “negacionistas” – aqueles que ousam pensar.
A GAIOLA DOS RATOS
Se o leitor, a essa altura, já se identificou com os ratos de laboratório… saiba que de fato já é um deles.
Porém, é preciso saber que as ratazanas postas no “controle” do processo… também são elementos manipulados, igualmente descartáveis – com a diferença que sobre as ratazanas, permite-se desfrutarem do privilégio da desonestidade intelectual, da hipocrisia, do cinismo, da corrupção moral… porque, afinal, o experimento global também aufere esses parâmetros.
Posto tudo isso, convido o leitor a compreender o porquê do golpe estar se processando sobre nossas cabeças, a pretexto de se combater um golpe que jamais existiu.
A ideia é dissuadir ações presentes, reprimindo o passado.
É a destruição da reação eventual. Criminalizar alguma ação, no sentido de prevenir ou evitar o inferno que sobre nós agora se abate, e que haja sido ensaiada – ainda que não ocorrida.
As ratazanas têm medo até do passado.
O GLOBO REAGE
Mas a reação contra o globalismo e suas agendas, já está a ocorrer.
A Europa, neste exato momento, já está reagindo e esse golpe globalista com ares “progressistas”.
Os Estados Unidos também já acordam contra esse inferno burocrático.
Japão, Coreia e até mesmo a grande corporação protocapitalista da China, tratam de contornar esse Golpe Globalista, que se em parte lhes beneficia, financeiramente pode escravizá-los.
Na América do Sul, não é diferente. Observe-se a reação na Argentina, Paraguai, Uruguai e as mudanças de ares no Chile, Peru, Equador…etc.
Resta o laboratório, e os ratos, no Brasil.
*Antonio Fernando Pinheiro Pedro é advogado (USP), jornalista e consultor ambiental. É diretor da AICA – Agência de Inteligência Corporativa e Ambiental. Sócio fundador do escritório Pinheiro Pedro Advogados, integrou o Green Economy Task Force da Câmara de Comércio Internacional. Membro do Instituto dos Advogados Brasileiros – IAB, é conselheiro do Conselho Superior e Estudos Nacionais e Política da FIESP. É Vice Presidente da Associação Paulista de Imprensa e Editor-Chefe do Portal Ambiente Legal. Responde pelo blog The Eagle View.
Fonte: The Eagle View
Publicação Ambiente Legal, 27/02/2024
Edição: Ana Alves Alencar
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