Viúvas do Governo Dilma vagam pelas ruas como zumbis, em crise de abstinência… do Poder
Por Antonio Fernando Pinheiro Pedro
Com Dilma afastada do poder por ato do Congresso Nacional, sob demanda da sociedade brasileira, viúvas do seu governo vagam pelas ruas do Brasil, e no exterior, martelando o “duplipensar do golpe” como um mantra surrado.
As manifestações são patéticas: como marchas de zumbis de filme B, ressurgidos do esgoto da história. Uma “cracolândia” ideológica da novilíngua dilmista. Viciados em paranoica crise de abstinência.
Com Dilma fora do Planalto, a droga diária não vem mais. Era uma composição catártica de fanfarronice, corrupção, benesses, diárias-manifestação e pão com mortadela…
A massa de despossuídos do poder faz passeatas, cerca a casa do presidente da república em exercício, incomoda moradores, interrompe o tráfego e prejudica o comércio. Provoca poluição ambiental: lixo espalhado nas vias, pichações e queima de pneus. A poluição, contudo, é menos infecta que o confuso besteirol ideológico que seus componentes vomitam, uns sobre os outros – uma espécie de retro-alimentação doutrinária.
Walking dead em crise de abstinência… A militância de “todos e todas” vai ao limite da desordem. Busca um pretexto, uma desculpa, uma motivação, uma vítima. Quer atenção da mídia, aquela que chama de golpista…
Não há vontade própria – há uma estratégia. Não se pode mais ameaçar a nação sob as bençãos do Poder. Assim, visando facilitar a vitimização:
A – entram novamente em cena os “militontos” barbudinhos e mocinhas de bata, sandália e bolsa a tiracolo;
B – saem de cena aqueles armários truculentos – a tropa de choque introduzida por Lula no ato da ABI “em defesa da Petrobrás”, e mantida em guarda até os derradeiros dias de Dilma no Palácio do Planalto.
Não há ilusão. Há busca metódica por um pretexto.
Essa militância corre contra o tempo. O tempo é senhor da razão, e a razão corrói a mentira que a alimenta. Por isso, a necessidade do conflito.
Seus mandantes, contudo, estão apavorados. A cada dia que passa, mais longe do osso eles ficam. Mais perto da verdade, todos nós ficamos…
A verdade, de fato, é deles a grande inimiga.
Antonio Fernando Pinheiro Pedro é advogado (USP), jornalista e consultor ambiental. Sócio diretor do escritório Pinheiro Pedro Advogados. Integrante do Green Economy Task Force da Câmara de Comércio Internacional, membro do Instituto dos Advogados Brasileiros – IAB e da Comissão Nacional de Direito Ambiental do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil – OAB. É Editor-Chefe do Portal Ambiente Legal e responsável pelo blog The Eagle View.
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